As drogas lícitas e ilícitas provocam graves problemas de ordem social e colabora no aumento à criminalidade
Emanuel Pinheiro sugere destinação de verba para prevenção e tratamento de dependentes químicos
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo a Criança, ao Adolescente e ao Idoso, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), apresentou Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo a destinar 1% da verba orçamentária destinada à saúde no Estado para que seja utilizada na prevenção, tratamento e recuperação de dependentes de drogas de quaisquer naturezas.
O presidente esclareceu que a execução poderá ser realizada através da administração direta ou por entidades que comprovadamente venham desenvolvendo esse tipo de prestação de serviços.
Para o deputado as drogas de um modo geral é um grave problema de saúde pública, e denota hoje um dos transtornos mais presentes na sociedade moderna. Trata-se de uma patologia crônica, com muitas recidivas, inúmeros prejuízos clínicos, sociais, laborais e familiares.
A cada ano aproximadamente 1,2 milhões de pessoas morrem e 50 milhões ficam feridas em decorrência de acidentes automobilísticos, devido o uso de drogas lícitas, na maioria dos casos o álcool. “Infelizmente milhares destas vítimas são jovens, que morrem ou ficam com seqüelas após acidentes atribuídos ao uso de bebidas alcoólicas”, destacou o presidente.
Com referência às drogas “ilícitas”, Emanuel Pinheiro pontuou que elas provocam graves problemas de ordem social, colabora no aumento à criminalidade, na disseminação de doenças infecto-contagiosas destruindo grande parte da população economicamente ativa.
Pinheiro destacou que os “custos sociais” decorrentes do uso indevido de drogas, cada vez mais elevados, tornam urgente a intervenção mais adequada do ponto de vista da saúde pública. “As conseqüências, diretas e indiretas, do uso abusivo de substâncias psicoativas são percebidas não apenas no contexto da rede pública de saúde, mas principalmente nas várias interfaces da vida social: na família, trabalho, trânsito, na disseminação do vírus HIV entre usuários de drogas injetáveis, mulheres e crianças, no aumento da criminalidade”, apontou com preocupação o parlamentar.
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