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Sexta - 12 de Agosto de 2011 às 21:22

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A presidente nacional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, Cassilda Teixeira de Carvalho, esteve na capital gaúcha nesta sexta-feira, dia 12, para o lançamento oficial do 26º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, que acontece em setembro em Porto Alegre.

No evento realizado na Federasul, a representante da entidade falou sobre a importância do “Novo Plano Nacional de Saneamento” e da expectativa que existe para que a presidente Dilma Rousseff venha a Porto Alegre durante o Congresso para assinar a regulamentação do mesmo. “Não é possível que o Brasil ainda discuta a universalização do saneamento para daqui a 20 anos. É possível realizá-la em 10 anos”, avalia positivamente.

De acordo com Cassilda Teixeira de Carvalho, para que isso aconteça é necessário que se promova três importantes ações: alterar as formas de contratação dos produtos e serviços, com agilidade, transparência e utilizando a mesma excepcionalidade aberta para a Copa de 2014; realizar a modernização da gestão das companhias e dos serviços municipais de saneamento e institucionalizar os instrumentos de regulação do setor.

Segundo a presidente da ABES, sendo o Brasil a sétima economia mundial, é imprescindível colocá-lo em prática para acelerar o desenvolvimento do saneamento no país, que hoje, em alguns aspectos, é pior do que em países como Chile, Colômbia e Uruguai. “Atualmente, 50% da população brasileira não tem rede de esgotos e, dos outros 50%, somente 1/3 é tratado. Das 162 mil toneladas de lixo geradas por dia no Brasil, 60% não tem disposição adequada e vai para lixões”, explica ela, que finaliza: “Mudar essa realidade é oferecer qualidade de vida para as pessoas, pois saneamento básico é igual à saúde pública”.





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