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Politica MT
Quinta - 28 de Julho de 2011 às 15:50

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As escolas da rede pública de Mato Grosso, especialmente em Cuiabá, têm sido alvos constantes da violência. Após o assassinato do estudante Gustavo Pacheco da Silva, de 16 anos, na semana passada, no pátio da Escola Estadual Antônio Figueiredo Cesário Neto, na região central de Cuiabá, vários veículos de comunicação noticiam a ação de uma gangue que programa mortes dentro da escola. Segundo um estudante ameaçado, as tragédias têm data marcada: 1° de agosto.

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, a falta de investimentos em políticas públicas gera esta insegurança social. “Mesmo crescendo acima da média do país, com arrecadação que se amplia a cada ano e com um superávit acima de 100% do esperado no primeiro quadrimestre de 2011, o Estado não investe o bastante em áreas essenciais para a qualidade de vida da população, especialmente em segurança, saúde e Educação”.

Além disso, a sociedade vivencia a ausência de políticas públicas específicas para a juventude. “A Educação tem convivido com medidas meramente economicistas e desestimulantes para a comunidade escolar retratadas, entre outros aspectos, na estrutura física das escolas; insuficiência e desatualização dos equipamentos e materiais pedagógicos; condições de trabalho dos educadores; proposta pedagógica pouco atrativa sem significado para o jovem, tornando a escola desinteressante, com pouca participação das famílias, e os adolescentes e jovens sem perspectivas de uma vida melhor”, lamenta o sindicalista.

Em entrevista à TV Record, na terça-feira (26), o estudante denunciou as ameaças sofridas. “A gangue do Bordas – em referência ao Residencial Bordas da Chapada, em Cuiabá -, vai matar eu”. O garoto afirmou que tanto ele, como alguns alunos e o diretor do Colégio Estadual André Luiz da Silva Reis, no bairro Consil, em Cuiabá, estão sendo ameaçados de morte pela gangue. Ele disse ainda que os integrantes do grupo andam armados, espancam as pessoas e ameaçam aqueles que os enfrentam. “Eu registrei uma ocorrência há mais de um mês e até agora a Polícia não fez nada”, informou.






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