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Meio Ambiente
Sábado - 23 de Julho de 2011 às 08:17

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O Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) registrou em junho 99 quilômetros quadrados (km²) de novos desmatamentos na Amazônia Legal. Na comparação com junho de 2010, houve redução de 42%. Já no caso de Amazônia de Mato Grosso, o aumento entre um ano e outro foi de 38%.

A tendência é de avanço do desmatamento na região, segundo boletim divulgado ontem pela organização não governamental (ONG).

No acumulado entre agosto de 2010 e junho de 2011 – primeiros 11 meses do calendário oficial do desmatamento, que vai de agosto de um ano a julho do outro – a derrubada na região somou 1.534 km², aumento de 15% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010), quando os satélites registraram 1.334 km² de desmate.

Segundo o Imazon, as novas derrubadas ficaram concentradas no Pará e em Mato Grosso, que juntos, foram responsáveis por 70% da área desmatada no bioma. O Pará desmatou 45km² no período. Mato Grosso derrubou 25km², alta de 38% em relação aos 18km² do ano passado. O Amazonas e Rondônia aparecem em seguida no ranking, com 19km² e 10 km² de novos desmates, respectivamente.

De um ano para outro, o ritmo do desmatamento alguns estados aumentou até 800%, caso do Tocantins. A taxa anual de desmatamento é calculada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e só deve ser divulgada em outubro ou novembro.

Além do corte raso (desmatamento total), o levantamento do Imazon mede a degradação florestal, que considera florestas intensamente exploradas por atividade madeireira ou atingidas por queimadas. Em junho, a degradação avançou sobre 193km² de áreas de floresta.

O Imazon estima que o desmatamento em junho provocou a emissão de 6,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente – medida que considera todos os gases de efeito estufa.





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