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Saúde
Sexta - 22 de Julho de 2011 às 10:19

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Segundo a ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção) de 3 a 5% das crianças sofrem de TDAH. A doença reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) causa diversos prejuízos no ambiente escolar, como desorganização, impaciência para assistir às aulas e impulsividade ao respondendo às questões antes de ler o enunciado até o final ou ouvir toda pergunta.

Apesar de causar diversos problemas, o transtorno ainda é pouco conhecido da população de modo geral e quando não tratado, a condição pode afastar a criança da convivência social pela fama de bagunceiras, inquietas, distraídas, avoadas e que vive no "mundo da lua", entre outros sintomas. Tais comportamentos podem implicar em perdas no desempenho acadêmico. Segundo Dr. Erasmo Barbante Casella, Neurologista da Infância e Adolescência Responsável pelo ambulatório de Distúrbios do Aprendizado do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, cerca de 25% dos portadores de TDAH apresentam dificuldade de aprendizado.

Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1999 aponta, ainda, que, 87% dos portadores de TDAH possuíam mais de uma repetência em seus currículos comparado a 30% dos não-portadores. Na mesma amostra foi observado que 48% dos portadores de TDAH já haviam sido suspensos ao menos uma vez e 17% já tinham sido expulsos de outros colégios, frente a 17% e 2%, respectivamente, do grupo de não-portadores.

“Por conta do seu comportamento essas crianças e adolescentes frequentemente são evitados e considerados inconvenientes”, explica o Dr. Erasmo. “O grande desafio dos pais e professores é saber lidar com essa criança em idade escolar e ajudá-la a interagir e se desenvolver como as pessoas da mesma idade para evitar que o caso evolua para desmotivação acentuada e queda da autoestima, além de piora no quadro devido a outras comorbidades, eventualmente associadas ao TDAH, como ansiedade e depressão, por exemplo.”, completa o especialista.

Quando esse quadro persiste na idade adulta a hiperatividade, agitação e impulsividade diminuem de intensidade e a distração fica mais evidente. O transtorno pode persistir a vida toda.

O tratamento do TDAH deve ser multidisciplinar, ou seja, uma combinação de acompanhamento médico, psicoterapia, medicamentos, orientação aos pais/família e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador para facilitar o dia a dia. A medicação é parte muito importante do tratamento.

Para se ter ideia sobre a seriedade que o TDAH é tratado, nos Estados Unidos, os seus portadores são protegidos pela lei quando recebem tratamento diferenciado na escola.

Sobre a Shire
Especialista em biofarmácia e líder mundial no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a Shire é uma empresa anglo-americana de presença global, dividida em duas unidades de negócios no Brasil: Specialty Pharmaceuticals e Human Genetic Therapies (HGT).  A atuação está concentrada nos tratamentos para o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, doenças gastrointestinais, renais e genéticas. É a 3ª maior indústria farmacêutica da Inglaterra e uma das biofarmacêuticas que mais crescem no mundo. Em 2009, o faturamento mundial ultrapassou a marca de US$ 3 bilhões.  “Somos inspirados pela vida, motivados pela coragem”. Para mais informações sobre a Shire, acesse o site www.shire.com.br ou www.shire.com






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