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Internacional
Segunda - 18 de Julho de 2011 às 20:00

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Cientistas acreditam que em 200 anos, no máximo, não haverá mais gelo na Islândia
Cientistas acreditam que em 200 anos, no máximo, não haverá mais gelo na Islândia

Cientistas acreditam que em 200 anos, no máximo, não haverá mais gelo na Islândia, sendo que atualmente as geleiras glaciais representam 11% do território do país. Hoje o local tem 130 vulcões e são eles os responsáveis pelo derretimento.

A Islândia é também conhecida como a “Terra do Gelo”. O nome se dá pelo clima e pela natureza que é árida e agreste como gelo. A terra na ilha é tão improdutiva que quase não há árvores na região.

É neste local que os dois elementos, gelo e fogo, travam uma batalha. A média é de 20 vulcões em constante erupção. Este evento da natureza provoca o surgimento de rios em lugares onde não existe água, por isso o governo investe em construções de pontes gigantes de quase um quilômetro de extensão.

Sempre que há uma erupção nas montanhas o gelo não resiste, a água escorre para o espaço embaixo da ponte, cobre vales e inunda campos e plantações do país nórdico.

No sul do país há uma lagoa que se tornou uma espécie de “termômetro” do derretimento do gelo. Quanto mais a lagoa aumenta, diminui a quantidade de gelo na ilha. Este ciclo foi observado por cientistas que mapeiam as geleiras e os vulcões. Atualmente, a lagoa já cobre uma área de 24 quilômetros quadrados em 80 anos de existência.

De acordo com o geólogo Eyjólfur Guõmundsson e professor da Universidade de Hofn, na Islândia a atividade dos vulcões é o principal motivo do derretimento constante. Em entrevista ao Fantástico, o estudioso ainda afirmou que as mudanças climáticas agravam a situação, pois não há tempo para o gelo formar-se novamente.

Com a rápida velocidade e o aumento constante em que ocorrem os derretimentos, os cientistas acreditam que não haverá mais gelo no país em, no máximo, 200 anos.

Por enquanto, 11% do território da Islândia ainda é coberto por geleiras glaciais. Entretanto, percebe-se que onde antes só havia um paredão de rocha já surgem filetes de água. Os antigos filetes estão virando cachoeiras. A água já é predominante na terra em que o gelo e o fogo se encontram. Com informações do Fantástico.






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