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Sábado - 28 de Setembro de 2013 às 08:29
Por: THIAGO ANDRADE

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A troca de partidos entre os políticos ainda deve durar até a próxima semana, quando vence o prazo para novas filiações. O ex-prefeito de Cáceres, Túlio Fontes, ITEM, o médico Leonardo Albuquerque, ex-PSD, que disputou a prefeitura do mesmo município, e o vereador por Cuiabá, Onofre Ribeiro, estão entre os que devem migrar de legendas. 


 
Túlio deve aderir ao PSDB. O ato de filiação está previsto para um encontro do partido que acontece na cidade. Ele afirma que recebeu convites de vários partidos. Todos fazem oposição ao governo Silval Barbosa (PMDB), porém optou pelos tucanos. 


 
O PSDB pretende montar uma chapa pura de candidatos a deputado estadual. Túlio deve disputar o cargo junto com o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, a ex-deputada federal Thelma de Oliveira. Guilherme Maluf também deve tentar a reeleição. 


 
Já Leonardo Albuquerque aderiu ontem ao PDT, do senador Pedro Taques. Quando candidato a prefeito, ele conquistou 21.318 votos, perdendo a eleição por uma diferença de 300 votos, se tornando uma liderança importante na região. 


 
A filiação dele ocorreu em um evento suprapartidário com legendas que ensaiam uma composição para o ano que vem: PDT, PSDB, PPS, PSB, PV, DEM e PRTB.


 
Outro que também está de malas prontas para deixar o partido é o vereador Onofre Júnior (PSB). Ao contrário dos demais, no entanto, ainda não decidiu para onde ir. 


 
O vereador admite a falta de diálogo com o PSB e diz ter recebido convites para participar do Partido Solidariedade e do PROS (Partido Republicano da Ordem Social), ambos recém-criados. Este último leva vantagem, segundo o próprio Onofre, já que o convite partiu do deputado federal Valternir Pereira, que deixou o PSB nesta semana. 


 
Questionado sobre qual será o posicionamento do PROS na Câmara Municipal, Onofre afirma que, se resolver realmente mudar de legenda, já recebeu garantia de total liberdade de atuação por parte de Valternir. 


 
Também descarta qualquer temor de ser taxado de incoerente, caso passe para a oposição, tendo em vista que pediu votos para o prefeito Mauro Mendes (PSB). “A população não quer um vereador que diga amém para tudo”, avalia. 


 
Ao contrário de Túlio e Leonardo, que não ocupam cargos eletivos, Onofre tem menos opções de escolha. Para não correr o risco de ser cassado, só pode aderir a uma legenda nova. 


 
Todos os três, no entanto, caso tenham interesse em participar das eleições no próximo ano, precisam estar filiados ao novo partido até o próximo dia 5, um ano antes do pleito. 





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