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Internacional
Domingo - 26 de Junho de 2011 às 22:03

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O brasileiro José Graziano da Silva, que irá dirigir a FAO - órgão da ONU para alimentação e agricultura
O brasileiro José Graziano da Silva, que irá dirigir a FAO - órgão da ONU para alimentação e agricultura

O brasileiro José Graziano da Silva, 61, foi escolhido neste domingo (26) para ser o diretor-geral da FAO (o órgão da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, da sigla em inglês), cujo maior desafio é o combate à fome no mundo. A informação foi confirmada pelo Itamaraty, em nota à imprensa.

Ele recebeu 92 dos 180 votos válidos na disputa. A escolha aconteceu hoje em Roma (Itália), onde fica a sede do órgão, durante sua 37ª conferência. Graziano iniciará seu mandato no dia 1º de janeiro de 2012 e ficará no cargo até 31 de julho de 2015.

Á frente da FAO, Graziano chega, assim, ao cargo mais alto já ocupado por um brasileiro na estrutura da ONU - embora não seja o primeiro brasileiro a chefiar uma agência da organização. Segundo o Itamaraty, entre 1997 e 2002, a Opac (Organização para a Proibição de Armas Químicas), uma agência que trabalha associada à ONU (mesmo não sendo um órgão direto das Nações Unidas), foi chefiada pelo brasileiro José Maurício Bustani (atualmente embaixador do Brasil na França).

Idealizador do Fome Zero e ex-ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o brasileiro é especialista em segurança alimentar e já ocupava o cargo de subdiretor da FAO. Neste sábado (25), ele disse que o mundo precisa de uma FAO forte e eficaz, agora mais do que nunca.

- Houve um longo período de negligência na agricultura, pesca, florestas e desenvolvimento rural e segurança alimentar.  A atual crise econômica global e a de alimentos é uma ligação para despertar. Para nos lembrar como estamos interligados, e é mais evidente na alimentação e na agricultura.

Para ele, uma nação só pode fazer muito para estimular sua agricultura e garantir seu acesso aos alimentos.  Outros temas têm de ser tratados em grande escala, incluindo a segurança alimentar, doenças transnacionais, a conservação dos bancos de pesca nos oceanos e o impacto da mudança climática.





Fonte: R7

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