Entre os homens, a vitória ficou com o queniano David Kemboi
Marroquina passa mal após bater recorde da maratona de São Paulo
A queniana Rumokol Chepkanan ficou em segundo, com 2h36min46, à frente da compatriota Nancy Kipron, que terminou em terceiro lugar, seguida pela brasileira Sueli Pereira da Silva e da também queniana Magdaline Jepkorir.
Após a metade da prova, Rumokol Chepkanan abriu vantagem para as adversárias. Porém, Samira Raif conseguiu uma arrancada espetacular nos últimos quilômetros para conseguir a vitória e quebrar, por seis segundos, o recorde da Maratona de São Paulo, além de acabar com o domínio brasileiro, que havia vencido as três edições anteriores da prova feminina.
Entretanto, o esforço teve consequência: a atleta precisou ser amparada após cruzar a linha de chegada e recebeu atendimento médico.
Homens
Nas prova masculina, David Kemboi venceu com o tempo de 2h11min53, mas não conseguiu bater o recorde do brasileiro Vanderlei Cordeiro, que foi 34 segundos mais rápido em 2002. O etíope Haylu Abebe ficou em segundo lugar, à frente do tanzaniano Musenduki Mohamed. Os brasileiros Laelson da Silva e Jair José terminaram a disputa em quarto e quinto lugar, respectivamente.
Liderados pelos "coelhos" (atletas que têm a função de forçar o ritmo no início de uma maratona) James Kwambai e Patrick Ivuti, os africanos dominaram a prova desde o início, com Damião Ancelmo de Souza sendo o único brasileiro a conseguir acompanhar o pelotão. Depois, porém, ele ficou para trás. Já Robert Cheruiyot, tricampeão da São Silvestre, abandonou a disputa.
Os "coelhos" deixaram a prova no quilômetro 30 e Kemboi assumiu a liderança da Maratona de São Paulo. O queniano imprimiu ritmo forte para quebrar o recorde da prova, mas não conseguiu.
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