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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Quinta - 16 de Junho de 2011 às 14:01
Por: Tino

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Uma técnica que permite antecipar um possível diagnóstico de Alzheimer antes da doença se manifestar. O assunto será abordado durante o 7º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado entre os dias 15 e 18 de junho, em Gramado (RS). No encontro, a equipe de psiquiatria da USP, encabeçada pelo Professor Orestes Vicente Forlenza, apresentará resultados de estudos que beneficiará a população, em especial as pessoas da terceira idade, mais suscetíveis ao problema.

A doença de Alzheimer é uma manifestação degenerativa do cérebro ocasionada pelo acúmulo de proteínas no cérebro (principalmente a proteína β-amilóide e a proteína Tau hiperfosforilada) que causam morte neuronal e atrofia cerebral progressiva. O início das manifestações desta doença geralmente ocorre após os 65 anos. O portador apresenta perda de habilidades mentais, como a capacidade de se lembrar de eventos recentes e de memorização, pensamento, raciocínio e a linguagem e também causam alterações no comportamento. 

O psiquiatra da Universidade de São Paulo, Dr. Breno Satler Diniz, revela o teor destes trabalhos do dia 16 de junho, durante o 7º Congresso Brasileiro de Cérebro Comportamento e Emoções: “O trabalho descreve os padrões de alterações em biomarcadores de líqu or e plasma nos pacientes sob risco elevado de desenvolver Alzheimer. Com essa técnica, poderemos identificar precocemente pacientes sob maior risco de desenvolver esta doença e selecionar pacientes que se beneficiariam de opções terapêuticas mais específicas precocemente”, explica o pesquisador.


Impacto do Alzheimer

Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos, e 25% com mais de 85 anos, podem apresentar algum sintoma de alzheimer, sendo que em vários casos, o quadro evolui para demência. A partir do diagnóstico, o tempo médio de sobrevida varia de 8 a 10 anos. De acordo com estatísticas divulgadas pela Academia Brasileira de Neurologia e do Ministério da Saúde, entre 1999 e 2008, as mortes decorrentes da doença cresceram 586% em todo o Brasil. Foram 7.882 vítimas em 2008, ante 1.076 óbitos registrados em 1999 – em sua maior parte indivíduos de etnia branca e residentes da Região Sudeste.
        
Causas:

As causas da doença ainda são desconhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças no processamento de proteínas no cérebro, causando alterações nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. De acordo com especialistas, alguns fatores estabelecem uma correlação com a doença. São eles:

 -  Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.
 -  Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
 - Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.

Serviço:

Evento: 7º Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções
Data: 15 a 18 de junho
Local: Gramado (RS)
Informações: www.cbcce.com.br
Programação completa: http://www.cbcce.com.br/programacao/






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