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Economia
Terça - 24 de Setembro de 2013 às 09:19

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O município de Lucas do Rio Verde possui o melhor índice de gestão fiscal da região Centro-Oeste do Brasil e do Estado de Mato Grosso, segundo levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em 5.164 cidades do país, e divulgado nesta segunda-feira (23). No ranking nacional, Lucas do Rio Verde fica em 22º lugar, com um índice equivalente a 0,8535.


 
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2013 foi feito com base em dados de 2011 e das 5.563 prefeituras brasileiras, 399 não foram avaliadas por ausência ou inconsistência de dados no Tesouro Nacional. O indicador varia entre 0 e 1 e, quanto maior a pontuação, melhor é a gestão fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).


 
Há seis anos consecutivos Lucas do Rio Verde obtém o melhor desempenho de Mato Grosso. Outros cinco municípios do Estado foram avaliados como gestão de excelência e ocupam posições entre os 75 melhores do Brasil. São ele: Nova Canaã do Norte, Nova Mutum, Jauru, Sinop e Juruena. 


 
Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF)
O estudo é elaborado exclusivamente com estatísticas oficiais, a partir de dados declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional, responsável por consolidar informações sobre as contas públicas municipais.


 
O índice é composto por cinco indicadores: receita própria, que mede a capacidade de arrecadação de cada município e sua dependência das transferências de recursos dos governos estadual e federal; gasto com pessoal, que representa a despesa dos municípios com quadro de servidores, avaliando o grau de rigidez do orçamento para execução das políticas públicas; liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para pagá-los no exercício seguinte; investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida; e, por último, custo da dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.


 
Dos cinco indicadores do estudo, os componentes de receita própria, gasto com pessoal, liquidez e investimentos representam 22,5%, cada, sobre o resultado final. Já o custo da dívida tem peso de 10%, por conta do baixo grau de endividamento dos municípios brasileiros.





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