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Economia
Domingo - 22 de Setembro de 2013 às 20:55

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Apesar dos R$ 4 bilhões em financiamentos contraídos durante a gestão Silval Barbosa (PMDB) em decorrência da Copa de 2014, o senador Blairo Maggi (PR) acredita que o próximo governador não terá dificuldades para administrar o Estado. Para ele, os empréstimos não prejudicarão a próxima gestão, se o eleito tiver “organização”.


 
“Manter a organização do Estado, as contas em dia. Muitos dizem que o Estado não tem capacidade de pagar, mas lógico que tem. Vejo que a arrecadação de ICMS cresceu, o PIB do Estado cresceu, a renda das famílias cresceu. Talvez fosse mais difícil pagar R$ 5 bilhões de 2003 a 2010, do que pagar R$ 5 bilhões de 2013 a 2020. Tudo é uma questão de quanto o Estado está arrecadando”, reflete.


 
Maggi faz uma comparação com o período em que esteve à frente do Palácio Paiaguás. “Fui um governador de sete anos e não consegui tomar empréstimo, só usei recursos do governo do Estado. O Silval é um governador que está administrando com recursos abundantes. Quando fui governador, paguei R$ 5 bilhões em empréstimos. Então, se o próximo governador mantiver a organização, vai conseguir pagar isso e até muito mais”.


 
No entanto, o senador não nega a representatividade do valor financiado. “Acho bastante dinheiro, mas se tomou, é porque o Estado tem capacidade de tomar. A STN [Secretaria do Tesouro Nacional] não libera nenhum centavo para nenhum Estado que não tenha capacidade de pagar. Questionei ao ministro, mas ele confirmou minha tese de que é possível tomar o empréstimo e pagar. Em 2003, quando assumi, o PIB do Estado era R$ 12 bilhões. Hoje é quase R$ 80 bilhões. O orçamento do Estado era R$ 3 bilhões, em 2003, e hoje é R$ 12 bilhões. Seria a maior decepção da minha vida se a União permitisse aos Estados tomar algum centavo emprestado sem ter condições de pagar”





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