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Economia
Domingo - 22 de Setembro de 2013 às 09:19
Por: VITOR ABDALA

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A prévia de setembro da inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou taxa de 0,27%. O índice é superior ao 0,16% observado na prévia do mês anterior. O dado foi divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A alta foi puxada principalmente pelos gastos com transportes, que subiram 0,3% na prévia de setembro. Na prévia de agosto, esse grupo de despesas havia registrado deflação (queda de preços) de 0,3%. Somente a alta de preços de 16,08% das passagens aéreas responderam por quase um quarto da inflação da prévia de setembro. 

Os alimentos, que também haviam registrado deflação (-0,09%) em agosto, passaram a ter alta de preços (0,04%) em setembro. A inflação do grupo alimentação e bebidas foi puxada pelos aumentos de preços de produtos como pão francês (2,8%), farinha de trigo (2,68%), macarrão (1,46%), leite longa vida (2,34%) e frutas (1,88%). 

Os demais grupos registraram as seguintes taxas na prévia de setembro: habitação (0,53%), artigos de residência (0,52%), vestuário (0,37%), saúde e cuidados pessoais (0,56%), despesas pessoais (0,16%) e educação (0,12%). Apenas o grupo comunicação registrou deflação (-0,07%). 

No acumulado de 2013, a taxa está em 3,97%, acima da observada em igual período do ano passado (3,81%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação chega a 5,93%, inferior ao índice dos 12 meses imediatamente anteriores: 6,15%. 

REAL 

O real foi a moeda que mais se valorizou frente ao dólar em setembro, resultado oposto ao que fora registrado em agosto, quando foi a moeda que mais perdeu valor frente ao dólar, aponta estudo divulgado ontem pela CMA, empresa de tecnologia e informações financeiras. 

O real valorizou 5,21% ante ao dólar americano em setembro. A segunda moeda com maior valorização foi o rand sul-africano, com valorização de 4,31%. De acordo com a CMA, os dados foram compilados desde o inicio do mês até o dia 18 de setembro. São 31 moedas monitoradas. No ano, contudo, o Brasil está na 26º posição, com desvalorização acumulada de 10,05%. Na comparação anual, a maior valorização ocorreu com o dólar australiano, que registrou 9,91%, seguida da valorização de 1,75% do iuan, moeda oficial da China. 

A empresa salienta, no entanto, em especial no Brasil, que o movimento de queda do dólar foi acentuado a partir do momento em que o Banco Central iniciou, no dia 22 de agosto, os leilões diários de venda da moeda americana até 2014. 

Lembra ainda que tão esperada ata do Federal Reserve, o banco central norte-americano, anunciada na quarta-feira manteve o programa de compra de títulos do Tesouro daquele país, fazendo com que o mercado estime tendência de queda para o dólar no curto prazo. 





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