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Internacional
Quarta - 25 de Maio de 2011 às 17:59

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Louafi Larbi /Reuters
Governo líbio levou jornalistas para verificarem danos causados à residência da família de Gaddafi
Governo líbio levou jornalistas para verificarem danos causados à residência da família de Gaddafi

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, negou uma informação divulgada na Líbia de que um filho do ditador Muammar Gaddafi teria sido morto em ataque da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 30 de abril, informou nesta quarta-feira a agência de notícias Ansa.

O filho de Gaddafi, Saif al Arab, 29, seu neto Saif, 2, filho de Mohammad Gaddafi, sua neta Carthage, 3, filha de Hanibal, e de uma outra neta, Mastura (4 meses), filha de Aïcha Gaddafi, assim como de seus amigos e vizinhos, foram "todos mortos na agressão da coalizão cruzada à casa do líder em um bairro de Trípoli e serão enterrados na segunda-feira após a oração do meio-dia no cemitério dos Mártires de Al Hani, em Trípoli", indicou um comunicado exibido pela TV.

No fim de abril, o porta-voz do governo líbio, Mussa Ibrahim, anunciou que a casa de Saif al Arab Gaddafi, um dos seis filhos de Gaddafi, tinha sido "atacada com potentes meios".

Ele denunciou "uma operação visando a assassinar diretamente o ditador do país", acrescentando que "o líder e sua esposa estavam na casa", mas não ficaram feridos.

Um dia depois da operação, durante o funeral, a televisão líbia divulgou imagens de lideranças religiosas, principalmente católicas, ortodoxas, coptas e muçulmanas, rezando diante de quatro corpos e apresentou condolências "pelas perdas sofridas por Gaddafi.

O bispo de Trípoli, Giovanni Martinelli, confirmou a morte do filho mais novo de Gaddafi em entrevista por telefone ao canal italiano Sky TG24.

ATAQUE

No dia 31 de abril a Otan confirmou em comunicado ataques "de precisão" contra instalações militares do regime de Muammar Gaddafi na capital da Líbia, Trípoli. A aliança disse não ter informações, contudo, sobre a morte do filho mais novo do ditador e três de seus netos.

A Otan confirmou ataques contra um prédio de comando e controle no bairro de Bab Al Azizya, pouco depois das 18h do sábado. O comunicado, contudo, ressalta que os alvos da aliança são exclusivamente militares e "claramente vinculados aos ataques sistemáticos do regime de Gaddafi sobre a população e áreas povoadas líbias".

"Não apontamos para indivíduos", disse o tenente-general Charles Bouchard, chefe da missão militar na Líbia, que fala apenas em relatos "não confirmados segundo as quais alguns dos membros da família de Gaddafi poderiam ter morrido".

"Lamentamos toda perda de vida, especialmente de civis inocentes que resultam do conflito em curso. A Otan está cumprindo seu mandato da ONU para deter e prevenir ataques contra civis com precisão e cuidado, não como as forças de Gaddafi, que estão causando tanto sofrimento", acrescenta Bouchard na not






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