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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Sábado - 21 de Setembro de 2013 às 08:02

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O vendedor Jair Pereira, de 59 anos, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão pelo crime de favorecimento a prostituição e estupro de vulnerável, tendo três adolescentes na cidade de Cáceres (a 225 km a oeste da Capital) como vítimas. 

As meninas trocavam sexo por doces roupas e dinheiro. A exploração das menores ocorreu durante quatro anos - entre 2008 e 2012 - sem que ninguém soubesse. Como pagamento dos serviços, recebiam ainda entorpecentes – cocaína ou maconha -que era consumida na casa de Jair. 

No ano passado, o caso veio à tona após denúncia do Conselho Tutelar de Cáceres. A polícia descobriu que ele prostituía as crianças na sua própria casa, sendo que para a mais velha, ele fornecia, além de dinheiro, drogas, alimentando o vício dela durante anos. A caçula das irmãs, então com 13 anos, foi a última a ser atraída por Jair. 

A vítima foi levada até a residência do réu com a promessa de receber presentes e guloseimas. Além de manter a geladeira cheia de comida, ainda deixava na penteadeira muitos cremes para cabelo, perfumes e cosméticos para seduzir as meninas. Além disso, ainda dava entre R$ 10 e R$ 15 após cada relação sexual, caracterizando a exploração sexual. 

Uma das vítimas tinha 12 anos e relatou os policiais que manteve relações sexuais com o acusado junto com outra irmã menor de idade. Jair é companheiro da irmã da vítima e também teria iniciado a mulher no mundo das drogas. 

“As informações levantadas pela equipe de policiais constataram que Jair vinha aliciando e oferecendo entorpecentes para menores consumirem em sua residência em troca de favores sexuais”, explicou um dos policiais que participou das investigações. 

Jair negou ter praticado abuso sexual. Em sua defesa, argumentou que convivia com uma das garotas – a mais velha, então com 16 anos – e que não fornecia entorpecentes a ela. Alegou que as outras meninas foram morar com ele porque passavam fome na casa delas. 

Admitiu que comprava doces, mas não dava dinheiro para comprar entorpecentes e tampouco pagava para manter relação sexual com as três. Como se trata de réu preso de crime classificado como hediondo, a defesa do vendedor poderá recorrer, mas ele continuará preso.(AR) 





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