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Economia
Sexta - 20 de Setembro de 2013 às 11:09

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,27% em setembro, ante alta de 0,16% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,28% para o período.


 
Com isto o IPCA-15 acumulado nos meses de julho, agosto e setembro foi de 0,50%, abaixo do resultado de igual período de 2012 (1,20%). No ano de 2013, o IPCA-15 foi para 3,97%, acima da taxa de 3,81% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 5,93%, abaixo dos 6,15% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,48%.


 
Os grupos de despesas que exerceram as maiores pressões foram: habitação, com variação de 0,53% e 0,08 ponto percentual de impacto, além de saúde e cuidados pessoais e transportes, respectivamente, com 0,56% e 0,30% de variação, exercendo 0,06 ponto percentual de impacto cada.


 
O grupo transporte foi o principal responsável pelo ascensão do IPCA-15 de um mês para o outro, apesar de itens importantes como etanol (-1,31%) e gasolina (-0,26%) passarem a custar menos. A aceleração da taxa do grupo se deve ao fim da queda das tarifas dos ônibus urbanos, que se apresentaram estáveis em setembro, após registrarem -1,02% em julho e -1,69% em agosto, segundo o IBGE. Outro item que pesou foi a alta das passagens aéreas, que chegaram a atingir 16,08% e se constituíram no impacto mais expressivo no índice do mês, com 0,07 ponto percentual.


 
Os grupos vestuário e alimentação e bebidas também deixaram de apresentar queda. Nos artigos de vestuário, com a entrada da nova coleção no mercado, as roupas femininas se destacaram com alta de 0,65%. Nos alimentos, os principais destaques ficaram com os derivados de trigo: pão francês (2,80%), farinha de trigo (2,68%), pão doce (1,94%) e macarrão (1,46%). Subiram, também, os preços do leite longa vida (2,34%), frutas (1,88%), lanche (0,77%) e refeição consumida fora de casa (0,61%).




Fonte: Reuters

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