Três suspeitos de assaltar uma residência no Jardim Primavera, em Cuiabá, foram presos após um deles abrir fogo contra policiais militares que seguiam o carro roubado pelo trio. No tiroteio, ocorrido no bairro Santa Isabel, um deles foi baleado e os demais se entregaram.
Trata-se de Ivan Padilha Pontes, de 22 anos, baleado na perna, o irmão dele Alex Willer Pontes, de 25, e Gulliam Cristian Capriata, de 20. Com eles, os PMs apreenderam um revólver calibre 38. A prisão ocorreu anteontem à tarde.
Segundo os policiais, o trio foi reconhecido no assalto a uma residência, onde renderam a proprietária do Celta preta e levaram o carro. Em seguida, entraram na casa e renderam a família dela, que foi amarrada e trancada num dos quartos.
Os ladrões roubaram vários pertences que foram colocados numa sacola. Na fuga, roubaram o carro da vítima que ainda estava estacionado na rua.
Os PMs foram acionados por uma das vítimas e, minutos depois, localizaram o automóvel com os três suspeitos. Ao pedir para parar, o motorista acelerou, mas parou o carro alguns quarteirões depois. Ivan, por sua vez, acabou correndo armado e fez menção de atirar. Um dos policiais atirou e o atingiu na perna.
“Mesmo ferido e caído no chão, ele (Ivan) não largou da arma”, observou um policial. Antes de levar o trio até o Plantão Metropolitano da Capital, os policiais levaram Ivan ao Pronto-Socorro de Cuiabá, onde foi medicado.
Após a prisão do trio, as vítimas foram localizadas e reconheceram os três como sendo os rapazes que invadiram a residência e levaram a bolsa da dona do carro, além de outros pequenos pertences.
Na Delegacia, um deles relatou que estavam armados porque haviam se desentendido com um rapaz conhecido como “Leandro”, que é visto com frequência na Feira do Verdão. Por isso, estavam com o revólver para proteção pessoal.
No entendimento dos policiais, eles teriam praticado o assalto ao perceber que a vítima era uma mulher e, com isso, se tornaria uma vítima mais fácil. “O veículo roubado é de pouca comercialização. Não teriam para quem vender”, observou um dos policiais. Os PMs não souberam informar se os suspeitos possuem antecedentes.
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