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Esportes
Sábado - 16 de Abril de 2011 às 14:22

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O Pinheiros lutou bravamente, mas não foi páreo para o Rio de Janeiro. Embalado pelos 6.200 torcedores presentes no Maracanãzinho, a equipe de Bernardinho repetiu o placar do primeiro jogo, quando venceu por 3 sets a 0, e se classificou para sua sétima final seguida na Superliga Feminina. Destaque no set decisivo, Juciely anotou 14 pontos e foi a maior pontuadora do jogo ao lado de Ju Costa, do time paulista.

O Rio agora aguarda o vencedor do confronto entre Vôlei Futuro e Osasco, que ainda não tem data para ser realizado devido ao acidente de ônibus envolvendo o clube de Araçatuba.

Antes da partida, durante a execução do Hino Nacional, o Pinheiros estendeu uma faixa em homenagem a líbero Stacy Sykora, do Vôlei Futuro, que está internada no hospital Sírio Libanês desde a última terça-feira: “Nós do Pinheiros estamos orando pela sua recuperação. Volta logo, Stacy”.

O time paulista teve outra novidade em quadra. Sem condições de atuar devido a uma torção no tornozelo, Fabíola não foi nem relacionada, assistiu ao jogo da tribuna e deu lugar a Karine na função de levantadora.

Saque e bloqueio fazem a diferença no placar

O saque fez toda a diferença no início da partida. Com a obrigação de vencer, o Pinheiros forçou muito o fundamento. Nos dois primeiros, porém, não teve sucesso e mandou direto para fora. Mas depois de um bom ataque de Ju Costa, aproveitou uma série de erros de recepção do Rio de Janeiro para chegar ao primeiro tempo técnico na frente no placar: 8 a 5.

A bronca de Bernardinho surtiu efeito, e a defesa da equipe carioca melhorou significativamente. O bloqueio fez a diferença, sobretudo com Juciely e Valeskinha, e o time da casa retomou a dianteira. Como estava Sheilla muito marcada, Dani Lins explorou bem as jogadas pelo meio ou na ponta com Mari. Desestabilizado pela diferença no marcador e pelas vaias da torcida na arquibancada, o Pinheiros cometeu erros bobos. Após uma grande defesa de Lia, que buscou a bola nas placas de publicidade, uma indefinição sobre quem passaria deu o ponto de graça ao Rio, por exemplo.

A vantagem da equipe carioca, que chegou a ser de nove pontos, caiu para cinco com novas falhas na recepção. Mal no fundamento e mais explorada pelas rivais, Regiane deixou a quadra para a entrada de Suelle. Discreta durante o primeiro set, a maior pontuadora desta edição da Superliga apareceu na hora certa: Sheilla fechou a parcial em 25 a 18.

Campeãs olímpicas aparecem

O segundo set começou bastante disputado, com o bloqueio do Pinheiros começando a aparecer. A dianteira paulista, porém, não durou muito. Com uma excelente leitura do jogo, Dani Lins acionou Sheilla e Mari na hora certa. As campeãs olímpicas se destacaram e viraram bolas importantíssimas. Se a oposta fazia mais pontos, a ponteira aparecia em todos os fundamentos. Na segunda parada técnica, a vantagem era de 16 a 11.

Mesmo atrás, o time paulista não se entregou facilmente. Se Sheilla virava de um lado, Ju Costa cortava do outro. Os acertos, porém, não foram mais numerosos que os erros, e a diferença, ao invés de diminuir, aumentou: 25 a 19.

Juciely chama a responsabilidade

Na base do tudo ou nada no que seria o set decisivo, o Pinheiros forçou mais o saque do fizera até em tão. Mas o tiro saiu pela culatra. Com Fabi absoluta na defesa, a bola teimava em não cair. E, em meio a tantas jogadoras da seleção brasileira, quem brilhou foi Juciely. A meio de rede foi gigante no bloqueio e ainda melhor quando acionada nas jogadas de velocidade pelo centro, fazendo a vantagem carioca chegar a cinco pontos.

Ainda acreditando na improvável virada, Soninha, Lia e Ju Costa se alternaram em uma grande sequência de pontos no ataque. A diferença no placar caiu para apenas dois pontos, e Bernardinho pediu tempo técnico. Na volta à quadra, as meio de rede brilharam. Primeiro, Juciely fez dois pontos em sequência, um de ataque e outro de bloqueio. Depois, foi a vez de Valeskinha ser decisiva. Um saque para fora selou o destino das equipes na competição: 25 a 19.






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