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Concursos/Empregos
Quinta - 10 de Março de 2011 às 09:14

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Mais uma categoria de profissionais com formação de nível superior conquistou, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a oportunidade de ter expectativas positivas sobre participação em concursos públicos para provimento de cargos, empregos ou funções da administração pública estadual direta e indireta.

O Projeto de Lei nº 29/2011, do vice-líder do governo na AL, deputado Wagner Ramos (PR), garante aos tecnólogos acesso a esses concursos. Além deles, os aprovados nos cursos especificados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Inciso I do Artigo 44 – Lei Federal nº 9.394, de 20.12.1996, com redação dada pela Lei Federal nº 11.632, de 2007).

A lei se refere aos “cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou equivalente”. Para Wagner Ramos, os avanços conquistados pelo ensino superior revelaram necessidades que precisavam ser supridas por profissionais com foco bem específico.

“O fato de a sociedade e, principalmente, os empregadores terem mais consciência do que significa um curso tecnólogo, tem aberto portas aos profissionais com essa formação. Eles ainda têm muitas barreiras e preconceitos a superar – mas, no geral – já são bem mais aceitos pelas grandes e médias empresas, que tinham restrições em relação à formação desses profissionais”, disse o parlamentar.

Ele lembrou que – há alguns anos, por exemplo – o profissional tarimbado para estar ao lado de um criador de cavalo era o veterinário. Hoje, entretanto, a sofisticação em relação a essa atividade já deu origem a um novo profissional: o Técnico em Ciências Equinas. Da mesma forma, um designer gráfico pode ser opção bem melhor que um arquiteto na hora de se pensar em produtos editoriais. Por sua vez, um gestor ambiental pode servir mais adequadamente que um biólogo aos propósitos de uma empresa que queira funcionar de acordo com as leis ambientais.

Os cursos de curta duração – ou tecnólogos, como conhecidos – ganharam maior visibilidade no Brasil a partir de 2000. Desde então, seu crescimento foi de quase 1.000%, contra 180% das graduações tradicionais.
 





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