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Economia esfria e empresas queimam estoques, de carros a apartamentos
A menos de um mês e meio do Natal, há no mercado uma espécie de "liquidação" de bens de consumo de alto valor. São imóveis, carros, eletrônicos e móveis, ofertados com descontos e condições facilitadas de pagamento, no melhor período de vendas do ano para o varejo. Normalmente, os preços sobem e as facilidades diminuem nessa época do ano. Mas não é isso que se vê hoje.
Preço de imóveis no bairro deve subir 40%
Depois de pelo menos duas décadas de incertezas e de uma gradual desvalorização dos imóveis, o bairro de São Conrado vê o iminente apaziguamento da Rocinha com grande expectativa. Corretores e moradores estimam que os valores de apartamentos e casas sejam elevados em até 40%. Mas isso só deve acontecer em seis meses, se a situação estabilizar.
Recuo do PIB estimula liquidações
As consultorias cortaram as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e já consideram que a economia cresça até menos de 3%. Foi exatamente essa correção de rumo da atividade em mais de 1 ponto porcentual, já que o mercado projetava um acréscimo de até 4,5% do PIB, que provocou acúmulo de estoques na indústria e no varejo e, agora, sustenta as liquidações.
Fatia de agropecuária e extração mineral é reduzida à metade
O setor agropecuário e de extração mineral recebeu este ano apenas metade do volume de investimentos estrangeiros diretos que havia recebido no ano passado. De acordo com dados do Banco Central, de janeiro a setembro as empresas desse setor abocanharam 15,3% dos US$ 52,1 bilhões que entraram no País. No ano passado, essa participação foi de 30,9%.
Serviços já atraem mais investimento do que a indústria
O segmento de serviços desbancou a indústria como o setor econômico que mais recebe investimentos estrangeiros diretos no Brasil. De janeiro a setembro, o setor abocanhou quase metade dos recursos que entraram no País para a compra de participação em capital de empresas, enquanto a indústria ficou com quase um terço dos valores.
Construtoras dizem que promoções fazem parte de estratégia
Construtoras e fabricantes de veículos não consideram as promoções como "queima de estoques". Eles alegam que as promoções fazem parte das campanhas habituais da companhia.
"Fim do Lehman Brother é passeio perto da ruptura do euro"
Considerado uma das maiores autoridades no mundo em sistemas cambiais, o economista Barry Eichengreen, da Universidade da Califórnia em Berkeley, diz que uma ruptura do euro, com a saída de um ou mais países da moeda única, seria um desastre econômico e financeiro das proporções - ou até pior - do provocado pela quebra do banco americano Lehman Brothers, em setembro de 2008, que fez eclodir a parte mais aguda da crise financeira global.
Renault do Brasil sob novo comando
A partir de janeiro de 2012 começa na presidência da Renault do Brasil o francês Olivier Murguet, que já esteve no Brasil em 1996 como diretor de vendas e passou por vários países. Ele entra no lugar de Jean-Michel Jalinier, que será presidente da Renault Sport F1.
Taxa para abrir conta em banco vai de zero a R$ 59
Apenas para abrir uma conta corrente, o brasileiro pode pagar até R$ 59. Esse é o valor máximo cobrado pela chamada "tarifa de cadastro para início de relacionamento", de acordo com pesquisa junto aos principais bancos de varejo do país - acompanhe no quadro abaixo o custo por instituição financeira.
Mantido em 15% pagamento mínimo do cartão de crédito
O Banco Central (BC) desistiu de aumentar o percentual mínimo de pagamento da fatura do cartão de crédito. Em circular editada hoje (11), a autoridade monetária decidiu manter em 15% o percentual mínimo da fatura a ser paga pelo consumidor.