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Economia
Quarta - 20 de Outubro de 2010 às 09:31

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O salário médio dos trabalhadores mato-grossenses com registro em carteira entre janeiro e setembro chega a R$ 743,99, valor 5,17% superior ao registrado há 1 ano, conforme o Ministério de Trabalho de Emprego. A remuneração é a segunda maior da região Centro-Oeste, ficando atrás somente do Distrito Federal, cujo renda foi R$ 857,69. Na comparação com média nacional são R$ 80,43 a menos. A diferença entre o salário feminino e masculino não aumentou ou diminuiu de um ano para outro, sendo o do homem 15,3% superior ao da mulher.

O aumento na média salarial é, segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT-MT), Júlio Viana, um avanço do ponto de vista de ganhos, mas que a média ainda está aquém do ideal, calculado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 2.047,58. "Defendemos aquilo que seria necessário para a família brasileira se sustentar. Mas não podemos negar que houve mudanças", afirma o representante ao comentar que nos últimos anos os acordos coletivos estão garantindo um ganho real nos salários sobre a inflação.

A boa colocação do Estado frente aos demais da região Centro-Oeste poderia ser melhor, analisa Júlio Viana. Segundo o líder sindical, o avanço é fruto da exigência das empresas que prezam por profissionais qualificados e que é justamente a falta de capacitação que impede uma remuneração ainda melhor.

A superintendente do Sistema Nacional de Emprego em Mato Grosso (Sine), Ivone Rosset, diz que as vagas abertas para cursos profissionalizantes têm tido muita procura e que a preferência é por aqueles que se encontram fora do mercado formal. "Estamos tendo muita procura. Com o fim das eleições, os desempregados que estavam fazendo bicos voltaram a nos procurar em busca de capacitação". O Qualicopa este ano vai atender a 10 mil trabalhadores e hoje (20) encerram-se as inscrições de mais uma etapa do programa.

A jovem Rosa Elisa da Silva Santos, 24, entrou na fila para fazer a inscrição no curso de auxiliar administrativa. Desempregada há 4 anos, Rosa espera conquistar um emprego após a qualificação.

Além do curso, é crescente a procura por empregos no setor de supermercados, que com a chegada de uma grande rede, aumentou o número de vagas disponíveis. Segundo Ivone, os trabalhadores chamados por este grupo depois serão capacitados pela própria empresa.





Fonte: A Gazeta

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