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Brasil Eleições 2012
Terça - 28 de Setembro de 2010 às 10:29

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Para emplacar sua sucessora no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre neste ano uma agenda eleitoral mais intensa do que em 2006, quando disputou a reeleição.

Lula fechará este mês com participação em 13 comícios para Dilma Rousseff (PT), mais que o dobro do que fez no mesmo período, há quatro anos, quando ele próprio disputava a reeleição.

A mobilização do presidente nesta campanha também começou mais cedo do que no ano da reeleição, antecipando em quase um mês os comícios para Dilma. Lula também ampliou a rota visitando o Norte e mais Estados do Sul e do Nordeste.

Há quatro anos, o presidente fez em setembro apenas seis comícios, em cinco Estados (MG, PE, SC, RN, RS). Em agosto, fez um ato de campanha dia 11 no Rio.

Agora, o presidente começou a pedir votos para a ex-ministra em 16 de julho, também optando pelo Rio. Desta vez, Lula fez campanha para Dilma em Minas, Rondônia, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, entre outros.

Principal cabo eleitoral, Lula também comandou comícios sem Dilma em Belém (PA) --sendo que ela não foi à região Norte na campanha-- e em Campinas (SP).

O presidente fechará sozinho sua participação em atos políticos com eventos em Aracaju (SE), na quarta-feira, e em São Bernardo do Campo (SP), seu berço político, na quinta-feira.

A ausência de Dilma ainda pode ser revertida no caso de Aracaju. Ela pediu para ficar de fora para se dedicar ao último debate, marcado para o dia 30, na TV Globo.

Mas, no caso do comício de São Bernardo do Campo, a ida é inviável. Ontem, Lula esteve com Dilma para o último comício da petista no Sambódromo de São Paulo.

Pelo calendário eleitoral, quinta-feira é o último dia para as campanhas realizarem grandes atos políticos. Até sábado, véspera da eleição, os candidatos ainda poderão ir a eventos menores, como caminhadas.

Com a atenção voltada para a campanha, o presidente diminuiu sua permanência em Brasília e cumprirá agenda em setembro apenas quatro dias na capital federal. Em 2006, Lula despachou 14 dias no Planalto.

Lula aumentou as viagens Brasil afora em campanha e relegou a participação em eventos oficiais no exterior. Todo o esforço do presidente é para definir a eleição ainda no primeiro turno. 






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