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Economia
Segunda - 13 de Setembro de 2010 às 14:23
Por: Alexandre Alves

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O município de Sinop, que completa nesta terça-feira (14) 36 anos de fundação e 31 de emancipação, passou por três ciclos econômicos distintos. O primeiro foi a agricultura de subsistência, fazendo parte da política dos colonizadores, que incentivaram o plantio de café e de mandioca.

A Sociedade Imobiliária do Noroeste do Paraná (Sinop), colonizadora que comprou a Gleba Celeste, divulgou aos paranaenses, no começo da década de 70, que a terra no norte de Mato Grosso era boa para cultivos diversos. Com isso, os pioneiros investiram, abriram áreas e plantaram mandioca, café e outras lavouras do Estado de origem.

Uma usina chegou a ser instalada na década de 80 com o intuito de extrair álcool combustível da mandioca, tentando fortalecer a atividade. Contudo, cafezais e mandiocais não se expandiram e o empreendedorismo dos primeiros empresários fez surgir o segundo ciclo, o extrativismo florestal.

Madeireiras se instalaram no final da década de 70 e viveram o “auge econômico” nas duas décadas seguintes. No entanto, a escassez da madeira e as mudanças na legislação ambiental, que tornaram o processo de extração da matéria-prima mais rígido, fizeram o setor se readequar.

Muitos empresários até deixaram de serrar toras para investir no agronegócio, atividade que hoje é um dos principais pilares da economia sinopense, ao lado do comércio e da prestação de serviços. Outros madeireiros se readequaram e investiram em planos de manejo e reflorestamento.

O setor comercial ganhou força a partir de meados da década de 90, quando empresários observaram que a cidade estava se tornando pólo regional de desenvolvimento. A localização, às margens da BR-163, aliada à concentração de investidores, fez com que toda a região se deslocasse a Sinop quando precisava de peças e serviços especializados.

O empresariado local investiu em logística e se consolidou como referência no Nortão. A instalação da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), aliados a investimentos privados na área educacional, também foram importante fator para destacar Sinop em Mato Grosso.

Atualmente, os cerca de nove mil universitários, vindos de toda região norte do Estado, contribuem para o fomento da economia, principalmente no setor imobiliário e no comércio.






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