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Quinta - 05 de Agosto de 2010 às 08:22
Por: Ana Rosa Fagundes

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O juiz Antônio Horácio da Silva Neto prepara o lançamento de um livro no qual relata os bastidores do Judiciário mato-grossense, em especial o caso em que ele e mais nove magistrados foram aposentados compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça.

Os 10 foram acusados de desviar R$ 1,5 milhão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso quando o desembargador José Ferreira comandava o órgão.

No livro, o juiz irá anexar documentos que, segundo ele, comprovam sua inocência. A obra seria lançada este mês, mas agora, devido à reviravolta promovida pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza a volta dos magistrados a seus cargos, o lançamento foi adiado para 8 de dezembro. A escolha da data por Antônio Horácio não é aleatória. 8 de dezembro é o Dia da Justiça.

Além de Antônio Horácio, também foram punidos os juízes Marcelo de Souza Barros, Marcos Aurélio dos Reis Ferreira, Irênio Lima Fernandes, Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Graciema Ribeiro de Caravellas e Maria Cristina Oliveira Simões. Além dos desembargadores José Ferreira Leite, José Tadeu Cury e Mariano Travassos, que era, inclusive, o presidente do Tribunal.

Nos corredores do Tribunal se ouve sobre a existência de blocos dentro da instituição. De um lado estaria o grupo do desembargador José Ferreira Leite e de outro, Paulo Lessa - os dois foram presidentes do Tribunal. A denúncia sobre o desvio de dinheiro foi feita pelo desembargador Orlando Perri, que era corregedor de Justiça na gestão de Lessa, que sucedeu Ferreira Leite no comando do Judiciário. Logo após a aposentadoria dos 10, Lessa pediu a aposentadoria, alegando cansaço e mal-estar no Tribunal.






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