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Nacional
Sábado - 31 de Julho de 2010 às 15:14

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O goleiro Bruno Fernandes, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (o Bola) e Luiz Henrique Romão (o Macarrão) poderão receber visitas amanhã na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde estão presos. Eles são suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samúdio, ex-amante do jogador.

Segundo a Secretaria da Defesa Social de Minas, a avó e um tio de Bruno estão cadastrados para fazer visitas, mas ainda não se sabe quem irá à penitenciária amanhã. Também estão inscritos a mulher, os irmãos e três filhos de Bola, além dos pais, do avô e de uma tia de Macarrão.

As visitas serão assistidas --um profissional do Estado fará o acompanhamento dos familiares enquanto eles estiverem com os presos. No próximo fim de semana, eles poderão receber visitas normais.

O horário de visita é das 8h às 17h. A secretaria não soube informar o tempo que cada visitante pode permanecer na penitenciária.

Na última terça-feira (27), a Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais autorizou que o goleiro Bruno recebesse a visita de sua avó, Estela de Souza, 78. Foi ela quem criou o goleiro após ele ser abandonado pelos pais, ainda criança.

Segunda a subsecretaria, a avó ficou com o neto por dez minutos na presença de quatro funcionários da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG).

Investigações

O delegado Edson Moreira, chefe do DIHPP (Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou na tarde desta sexta-feira que o goleiro Bruno Fernandes é o autor intelectual e material do assassinato de Eliza Samudio, 25, ex-amante do jogador.

Moreira também afirmou que o crime foi planejado. O motivo seria o filho, de cinco meses, que Eliza tentava provar na Justiça que é do jogador. As buscas pelo corpo de Eliza continuam.

O delegado também afirmou que o primeiro depoimento do adolescente de 17 anos, primo de Bruno, foi "comprovado cientificamente", apesar de ele ter mudado de versão posteriormente. Moreira disse que peritos foram consultados e comprovaram que uma pessoa poderia morrer asfixiada da forma descrita pelo adolescente.

Bruno foi indiciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. A polícia concluiu o inquérito na quinta-feira (29) e encaminhou o documento de 1.600 páginas para a Justiça ontem (30).

Também foram indiciados pelos mesmos crimes os demais envolvidos: Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayane Rodriques do Carmo Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (Camelo, primo de Bruna) e Fernanda Gomes de Castro (amante de Bruno).

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola) foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. 






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