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Cidades/Geral
Sábado - 26 de Junho de 2010 às 02:57
Por: Sinézio Alcântara/de Cáceres

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Um homem teria realizado consultas e vários outros procedimentos no Hospital Regional de Cáceres, como se fosse médico, usando o número do CRM, Conselho Regional de Medicina, do irmăo que atende no Hospital Jardim Cuiabá. O caso teria ocorrido nos últimos seis meses e foi denunciado ao Ministério Público pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed). Ademar Vieira Balbino Neto, conforme a representação usava o CRM nş 2657 pertencente ao irmăo, o cirurgiăo geral e gastro, Adelson Balbino Veira. O MP já instaurou procedimento preparatório visando apurar o suposto exercício ilegal da medicina.

É uma situação que terá que ser investigada rigorosamente porque envolve vidas humanas, afirma o promotor André Luiz de Oliveira. As investigaçőes começaram há poucos dias. O Ministério Público está colhendo informaçőes, depoimentos, certidőes, perícias, além de diligęncias, em vários locais onde Ademar teria trabalhado. A intenção é saber se a denúncia protocolada pelo Sindimed é procedente e se além de consultas que outros procedimentos médicos foram realizados. O MP năo confirma, porém, há suspeita de que Ademar teria realizado, inclusive, alguns procedimentos cirúrgicos no hospital.

O MP, conforme o promotor está requisitando ŕ Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para que se informem se Ademar Balbino Neto está devidamente inscrito como profissional médico. O promotor também oficializou o secretário municipal de Saúde e o diretor do Hospital Regional para que informem os dias, registros e horários em que o médico Adelson Balbino realizou plantões nos últimos seis meses, bem como a escala de plantőes para os próximos dois meses.

O Ministério Público quer chegar se ao invés de Adelson, as consultas e as cirurgias teriam sido realizadas pelo irmão Ademar Balbino. Além do Hospital Regional há suspeita de que Ademar teria se passado por Adelson também na zona rural. Tanto é que o promotor também oficializou a secretaria de Estado de Saúde para que informe sobre as perícias realizadas pelo médico Adelson, na zona rural do município, nos últimos tempos.

Ainda não podemos afirmar com maior precisăo se houve ou năo exercício ilegal da medicina porque as investigaçőes ainda năo foram concluídas. Porém, isso acontecendo serão tomadas as medidas judiciais cabíveis, garante o promotor André Luiz. No hospital o assunto é tratado com cautela. Para năo se envolver os funcionários evitam dar maiores informaçőes. Alguns confirmam ter visto Ademar Neto pelos corredores. No entanto, năo comentam o motivo e tampouco o que fazia. A gente já viu ele algumas vezes por aqui, mas năo sabemos o que fazia. Quem pode dar informaçőes é o pessoal da enfermagem descarta um funcionário que năo quis se identificar. No setor ninguém comenta.






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