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Cidades/Geral
Quarta - 02 de Junho de 2010 às 06:07
Por: Carolina Holland

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Geraldo Tavares/DC
Muitos que escolheram via para acessar a cidade, próximo ao horário de almoço, se irritaram com congestionamento
Muitos que escolheram via para acessar a cidade, próximo ao horário de almoço, se irritaram com congestionamento

O trânsito na avenida do CPA ficou congestionado ontem graças à manifestação dos servidores do Judiciário, que estão em greve desde o dia 3 de maio. Com faixas, vestindo camisetas pretas e com um carro de som, os cerca de 300 servidores das comarcas de todo o Estado prejudicaram quem escolheu a avenida, uma das principais de Cuiabá, para se deslocar. A pista de quem dirigia no sentido Centro-CPA ficou engarrafada durante horas.

Os servidores reivindicam pagamento de passivos da URV, implantação da Resolução 48 do Conselho Nacional de Justiça (que exige curso superior para cargo de oficial de justiça) e auxílio-alimentação de R$ 500.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário, Rosenwal Rodrigues dos Santos, o Tribunal de Justiça ainda não atendeu nenhum dos pedidos da categoria. “Nós não vamos voltar ao trabalho enquanto não conseguirmos uma resposta positiva do presidente do TJ”, disse.

No entanto, parte dos créditos do URV foi paga na semana passada a 3.924 servidores ativos, 265 aposentados e 112 pensionistas. No entanto, para Rodrigues, o crédito parcial é “mínimo” e carente de um cronograma do saldo dos créditos. O Tribunal de Justiça determinou que toda sobra orçamentária seja revertida para o pagamento do passivo do URV, conforme a Resolução nº1/2010, que estabelece que quando houver excesso de arrecadação, o valor remanescente será usado para quitar créditos dos servidores e magistrados, “até a quitação de todo o passivo”.

Segundo Rodrigues, falta boa vontade por parte do TJ em cumprir as reivindicações. O Sinjusmat propõe que o auxílio-alimentação seja pago com dinheiro do Fundo de Apoio ao Judiciário (Funajuris). O presidente do TJ declarou, no início da greve, que o recurso não pode ser usado para esse fim e que estuda outra forma de conseguir a verba.

Quanto à Resolução 48, os servidores reclamam que já devia ter sido colocada em prática, pois o prazo teria expirado no dia 15 de abril. De acordo com o desembargador, a determinação do Conselho Nacional de Justiça será cumprida, “mas que isso demanda tempo”.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso informou que o presidente da entidade, desembargador José Silvério Gomes, não comentaria a manifestação.

Essa é a segunda vez em seis meses que os servidores do Judiciário entram em greve no Estado.






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