Valtenir e Bezerra "torram" R$ 60 mil em verba indenizatória num mês
Na segunda colocação no ranking dos parlamentares que mais gastam figura o deputado Carlos Bezerra (PMDB). Ele usou R$ 29,2 mil em verba indenizatória. No relatório, as principais despesas são referentes à manutenção de escritório de apoio às atividades parlamentares, que consumiram R$ 9 mil. Desse montante, R$ 5 mil foram liberados à empresa Listen. O relatório não declara o ramo de atuação da empresa. Bezerra também “torrou” R$ 6 mil com locação de veículos ou fretamento de embarcações, valor que foi totalmente repassado à empresa Moderna.
Da bancada ruralista, o deputado Homero Pereira (PR) usou R$ 28,9 mil da verba a que tem direito, dos quais R$12,8 mil foram pagos somente à empresa Caiman Ecoturismo pela compra de passagens aéreas e fretamento de aeronaves. O republicano também parece ter preferência pela Scuderia Rent a Car. A empresa recebeu R$ 4,5 mil referente à locação de veículos ou fretamento de embarcações.
O deputado petista Carlos Abicalil gastou R$ 28,5 mil. Apenas com serviços postais, ele “torrou” R$ 5.366,68, dos quais R$ 2.230,30 são referentes ao envio de carta comercial. As despesas de março do deputado licenciado Pedro Henry (PP) somam R$ 20,9 mil. O ex-parlamentar empregou R$ 6,8 mil na compra de passagens aéreas e fretamento de aeronaves. O serviço foi prestado pela empresa Tavag Agência de Viagens e Turismo de Várzea Grande. Henry também se manteve fiel ao serviços da Sthefânio reis Pinho-ME, a qual repassou R$ 3,1 mil pela locação de veículos ou fretamento de embarcações. Os gastos com combustíveis e lubrificantes somaram R$ 4,5 mil, dos quais R$ 4,2 mil foram repassados à empresa Teixeira & Scacalossi LTDA.
A tucana Thelma de Oliveira (PSDB) teve despesa de 19,9 mil. Os principais gastos também são com combustíveis e lubrificantes. Só com isso, ela usou R$ 3,9 mil da verba, repassados à Empresa Fonseca e Gomes LTDA. Aparentemente o escritório da deputada passou por uma “repaginada”, pois as despesas com a manutenção somam R$ 6,1 mil, sendo que R$ 4,2 mil foram pagos à MTM Construções LTDA. As despesas com divulgação da atividade parlamentar somaram R$ 7 mil, sendo que R$ 4 mil foram pagos a Luiz G. Rodrigues Júnior e R$ 3 mil à empresa Virtú Análise Estratégica.
O progressista Eliene Lima (PP) economizou, mas os problemas jurídicos e de informática pesaram nas despesas. O relatório de março revela que ele desembolsou R$ 11,4 mil. Desse total, R$ 4 mil foram gastos com a manutenção do escritório de apoio à atividade parlamentar. O serviço foi prestado pela empresa Triad Informática e Tecnologia. Em seguida, estão os advogados associados Bettanin de Barros, que receberam R$ 3,9 mil, a segunda maior fatia da cota de Eliene.
O presidente do PR, deputado Wellinton Fagundes (PR), apertou o cinto e ganhou o título de parlamentar mais econômico do mês. Ele só gastou R$ 6,2 mil da verba indenizatória. As maiores fatias da soma são referentes aos serviços de telefonia, que somam R$ 3,2 mil, e postais - R$ 2,3 mil.
Gastos com Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap)
Valtenir Pereira (PSB) R$ 30,9 mil
Carlos Bezerra (PMDB) R$ 29,2 mil
Homero Pereira (PR) R$ 28,.9 mil
Carlos Abicalil (PT) R$ 28,5 mil
Pedro Henry (PP) R$ 20 mil
Thelma de Oliveira (PSDB) R$ 19,9 mil
Eliene Lima (PP) R$ 11,4 mil
Wellington Fagundes (PR) R$ 6,2 mil
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