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Domingo - 09 de Maio de 2010 às 12:05
Por: Márcia Mattos

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O deputado federal Valtenir Pereira (PSB) lidera a lista dos parlamentares mato-grossenses na Câmara que mais gastaram a verba indenizatória em março. O líder socialista "torrou" R$ 30,9 mil no total, sendo que R$ 13,8 mil foram pagos à empresa CHC - Táxi Aéreo Ltda referente aos gastos com passagens aéreas e fretamento de aeronaves. Outros R$ 2,9 mil foram empregados na compra de combustíveis e lubrificantes. Apenas à Comercial Amazônia de Petróleo foram liberados R$ 2,5 mil.

   Na segunda colocação no ranking dos parlamentares que mais gastam figura o deputado Carlos Bezerra (PMDB). Ele usou R$ 29,2 mil em verba indenizatória. No relatório, as principais despesas são referentes à manutenção de escritório de apoio às atividades parlamentares, que consumiram R$ 9 mil. Desse montante, R$ 5 mil foram liberados à empresa Listen. O relatório não declara o ramo de atuação da empresa. Bezerra também “torrou” R$ 6 mil com locação de veículos ou fretamento de embarcações, valor que foi totalmente repassado à empresa Moderna.

   Da bancada ruralista, o deputado Homero Pereira (PR) usou R$ 28,9 mil da verba a que tem direito, dos quais R$12,8 mil foram pagos somente à empresa Caiman Ecoturismo pela compra de passagens aéreas e fretamento de aeronaves. O republicano também parece ter preferência pela Scuderia Rent a Car. A empresa recebeu R$ 4,5 mil referente à locação de veículos ou fretamento de embarcações.

   O deputado petista Carlos Abicalil gastou R$ 28,5 mil. Apenas com serviços postais, ele “torrou” R$ 5.366,68, dos quais R$ 2.230,30 são referentes ao envio de carta comercial. As despesas de março do deputado licenciado Pedro Henry (PP) somam R$ 20,9 mil. O ex-parlamentar empregou R$ 6,8 mil na compra de passagens aéreas e fretamento de aeronaves. O serviço foi prestado pela empresa Tavag Agência de Viagens e Turismo de Várzea Grande. Henry também se manteve fiel ao serviços da Sthefânio reis Pinho-ME, a qual repassou R$ 3,1 mil pela locação de veículos ou fretamento de embarcações. Os gastos com combustíveis e lubrificantes somaram R$ 4,5 mil, dos quais R$ 4,2 mil foram repassados à empresa Teixeira & Scacalossi LTDA.

   A tucana Thelma de Oliveira (PSDB) teve despesa de 19,9 mil. Os principais gastos também são com combustíveis e lubrificantes. Só com isso, ela usou R$ 3,9 mil da verba, repassados à Empresa Fonseca e Gomes LTDA. Aparentemente o escritório da deputada passou por uma “repaginada”, pois as despesas com a manutenção somam R$ 6,1 mil, sendo que R$ 4,2 mil foram pagos à MTM Construções LTDA. As despesas com divulgação da atividade parlamentar somaram R$ 7 mil, sendo que R$ 4 mil foram pagos a Luiz G. Rodrigues Júnior e R$ 3 mil à empresa Virtú Análise Estratégica.

   O progressista Eliene Lima (PP) economizou, mas os problemas jurídicos e de informática pesaram nas despesas. O relatório de março revela que ele desembolsou R$ 11,4 mil. Desse total, R$ 4 mil foram gastos com a manutenção do escritório de apoio à atividade parlamentar. O serviço foi prestado pela empresa Triad Informática e Tecnologia. Em seguida, estão os advogados associados Bettanin de Barros, que receberam R$ 3,9 mil, a segunda maior fatia da cota de Eliene.

   O presidente do PR, deputado Wellinton Fagundes (PR), apertou o cinto e ganhou o título de parlamentar mais econômico do mês. Ele só gastou R$ 6,2 mil da verba indenizatória. As maiores fatias da soma são referentes aos serviços de telefonia, que somam R$ 3,2 mil, e postais - R$ 2,3 mil. 

Gastos com Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap)
Valtenir Pereira (PSB)                        R$ 30,9 mil
Carlos Bezerra  (PMDB)                     R$ 29,2 mil
Homero Pereira (PR)                          R$ 28,.9 mil 
Carlos Abicalil (PT)                             R$ 28,5 mil 
Pedro Henry (PP)                                R$ 20 mil 
Thelma de Oliveira (PSDB)               R$ 19,9 mil 
Eliene Lima (PP)                                 R$ 11,4 mil
Wellington Fagundes (PR)              R$ 6,2 mil





Fonte: RD NEWS

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