Brasil fica fora de lista de países que terão iPad a partir de maio
Austrália, França, Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Suíça e Reino Unido serão os primeiros a vendê-lo. No Brasil, há chances de que ele nem seja lançado, apesar do interesse da fabricante americana.
Isso porque está em curso uma disputa pelo uso da marca "iPad", um nome que hoje pertence à empresa brasileira Transform Tecnologia de Ponta, que também atua com eletroeletrônicos. A empresa já contestou o pedido da Apple no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual).
Somente os trâmites administrativos devem durar 14 meses. Segundo o advogado da Transform, Wilson Ferracini, a companhia tem interesse em entrar em acordo com a Apple, mas não houve contato da americana. Caso a Apple lance o produto sem resolver o imbróglio, poderá ser processada.
Um impasse pode inviabilizar o lançamento do iPad, algo que não seria novidade para Apple no Brasil. Quando estreou sua loja de aplicativos, em 2008, a fabricante descobriu que, pela legislação brasileira, teria de ser a responsável pela classificação dos jogos (games) no Ministério da Justiça.
No mundo, os desenvolvedores dos jogos vendidos em seu site é que respondem às autoridades de cada país. Por isso, a Apple desistiu de comercializá-los no Brasil.
Estima-se que as vendas do iPad atinjam US$ 1 bilhão somente nos três primeiros meses, mas essa cifra pode ser maior, dependendo das vendas no exterior. Esse também é o valor que a Apple pode ter de pagar à Nokia, caso seja condenada na reclamação que a finlandesa fez à Justiça dos EUA, em 2007.
Ontem, a Nokia renovou as acusações alegando que a Apple quebrou cinco de suas patentes com o iPad. A americana também acusa a Nokia por quebra de patente. A disputa está em andamento.
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