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Cidades/Geral
Quarta - 31 de Julho de 2013 às 02:22

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O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD), estuda apresentar um requerimento pela instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possível adulteração de combustível em alguns postos da Capital. O social-democrata afirma ter recebido diversas denúncias que já estão sendo verificadas por sua equipe. “Já reunimos alguns documentos que comprovam esta fraude. Temos casos em que havia tanques com capacidade de 50 litros e a bomba (de combustível) apontava ter vendido 10 litros a mais do que o possível”, pontua.


 
Caso a CPI não se concretize, o vereador não descarta a possibilidade de ser criada uma comissão especial específica para tratar do assunto. “Retornando do recesso parlamentar vamos discutir com a Comissão Permanente de Transportes qual a melhor alternativa”.


 
Conforme João Emanuel, além desta, outras denúncias a cerca dos serviços fornecidos pelos postos de combustível da Capital têm chegado a seu conhecimento. “Tem a questão também de os postos estarem trocando o combustível. Colocando álcool ao invés de gasolina para gerar mais lucro para eles. Vamos apurar isto também”, garante.


 
A definição quanto aos procedimentos que serão adotados para apurar as denúncias deve ser conhecida na próxima semana, com a volta dos trabalhos na Câmara. O presidente já adianta, no entanto, que buscará saber tudo a respeito da concessão de alvarás e das irregularidades detectadas no atendimento aos usuários como preços e supostas adulterações do produto.


 
Outra fiscalização que pode ser desencadeada pelo Parlamento Cuiabano neste segundo semestre é quanto ao licenciamento de empresas funerárias. Segundo João Emanuel, a sociedade tem se queixado de abusos no setor.


 
“Existem informações contraditórias aos argumentos dessas empresas. Muitas pessoas sem poder aquisitivo simplesmente não têm condições de enterrar hoje seus entes queridos em Cuiabá. Se vêem obrigadas a transferir o sepultamento para municípios vizinhos. Vamos investigar e cobrar soluções. Para isto, é preciso ouvir todas as partes. Se uma pessoa não tem condição de pagar um túmulo para enterrar seu parente, algo precisa ser feito no sentido de resolver tal situação. Na Câmara, tornou-se comum pedidos para aquisição de caixões”, explica.





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