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Cidades/Geral
Terça - 30 de Março de 2010 às 11:17
Por: Lucélia Andrade

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Servidores Públicos do Escritório Regional de Saúde de Tangará da Serra, estão em greve. A paralisação estende também para os demais profissionais da Saúde de todo o Estado. A decisão, foi tomada no último dia 24, quarta-feira,  durante assembleia geral realizada no pátio da Secretaria de Estado de Administração, em Cuiabá.

Em Tangará da Serra, aproximadamente 40 servidores aderiram a paralisação. Como forma de protesto, eles colocaram cadeiras em  frente ao Escritório, e permaneceram durante todo o dia de ontem. Somente estão disponíveis no local, os serviços de emergência do setor de Regulação e as vacinas, caso haja necessidade.

O assistente do Sistema Único de Saúde (SUS), Marcos Aurélio da Cruz, diz que os servidores aderiram a greve em prol do novo Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) na Saúde,  que a categoria negocia junto ao governo – há algum tempo. Os servidores, de acordo com ele, não reivindicam apenas reajuste salarial, mas um realinhamento do PCCS, que há seis anos não é revisado. “Sem este reajuste aos servidores da saúde, algumas pessoas ocupam cargos com funções parecidas, mas com salários totalmente diferentes. Por isto é importante o PCCS, para que situações como estas sejam resolvidas”, explica o assistente. Um outro exemplo citado por ele, é em relação a servidores que se qualificaram e não foram reconhecidos.

Na semana passada, conforme Cruz, houve reunião todos os dias, com  os servidores. “Precisamos chegar a um acordo com o governo ainda nesta semana, antes que seja fechado o orçamento do Estado”, ressalta o assistente.

De acordo com o site dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso,   através de portaria, o secretário Augustinho Moro formou um grupo de trabalho, com o objetivo de Estudar e revisar a Lei de Carreira dos Profissionais da saúde com a coordenação da própria gestão da saúde. 

Após um ano de exaustivas discussões e estudos e com a colaboração de sugestões dos servidores em todo o Estado, o documento foi entregue ao secretário Moro em outubro de 2009. Ele recusou a primeira proposta, alegando que causaria um impacto muito grande no orçamento do Estado. A proposta foi novamente revisada, mas ainda assim continuou a resistência por parte do Poder Executivo Estadual em aprovar o PCCS. 





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