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Segunda - 08 de Fevereiro de 2010 às 10:04
Por: Romilson Dourado

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O empresário Mauro Mendes disse que não existe a mínima possibilidade de vir a ser candidato a vice-governador do peemedebista Silval Barbosa e descarta também a hipótese de concorrer a cargo para Legislativo, seja a deputado estadual ou federal ou até mesmo ao Senado. Seu propósito é um só: o Palácio Paiaguás. Em entrevista neste domingo à noite ao Ponto de Vista, da TV Rondon (SBT), Mendes revelou que a direção estadual do PSB, sob o deputado Valtenir Pereira, está abrindo diálogo com todos os partidos em busca de apoio ao projeto majoritário. Por razões estratégicas, ele prefere não dizer claramente que concorrerá à sucessão estadual, mas se manifesta como se já tivesse em campanha. "Com todo respeito ao Poder Legislativo, mas o meu perfil é para o Executivo", diz Mendes.

 Ele acha possível, por exemplo, atrair para o chamado bloco dos 9 (PSB, PDT, PPS, PV, PC do B, PRTB, PMN e PRB) o DEM do senador e pré-candidato ao governo Jayme Campos. Ambos já tiveram uma conversa rápida e ficaram de sentar institucionalmente. Considera que a possível candidatura do deputado federal Ciro Gomes à Presidência da República deva reforçar o palanque do grupo em Mato Grosso. Diz considerar Ciro uma figura preparada e com experiência em gestão, tanto que já exerceu os mandatos de prefeito, de governador do Ceará, de ministro da Fazenda e da Integração Nacional e que, se o deputado não for candidato, a tendência é da legenda socialista apoiar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), que está em pré-campanha à sucessão do presidente Lula.

 Para o presidente da Federação das Indústrias (Fiemt), antes de se discutir nomes é preciso trabalhar projetos. "Temos que definir o que queremos, quais os anseios da sociedade, os obstáculos, os problemas e estabelecer metas para solucioná-los. Depois disso é que vem a definição de nome de candidato". Questionado pelo apresentador do programa televisivo Onofre Júnior sobre as denúncias sustentadas na campanha de 2008 pelo tucano Wilson Santos, que o derrotou no segundo turno à Prefeitura de Cuiabá, acerca de privilégios com incentivos fiscais do governo estadual, Mendes disse que outras 400 empresas usufruem desse direito e que Wilson foi irresponsável em tentar atingí-lo como se a isenção fiscal fosse algo irregular.

Adversário assumido do gestor tucano, ele disse considerar a administração Wilson um desastre. "Passei esse tempo todo sem dar opinião para não pensarem que eu estava atrapalhando, mas vejo com muita tristeza o que aconteceu com Cuiabá. O povo cuiabano não merece o tratamento que tem sido dispensado pela atua gestão", cutuca Mendes, numa referência às problemáticas e embaraços administrativos do prefeito Wilson, pré-candidato a governador.

Quanto à decisão de trocar o PR de Maggi pelo PSB, o empresário assegura que não houve jogo combinado com a turma da botina, como se comenta nos bastidores. Garante que foi um posicionamento pessoal e para deixar o governador mais à vontade no apoio ao nome do peemedebista Silval Barbosa. "Não houve nada de grande conspiração, nada de jogo combinado. Eu preferi tomar a decisão de mudar de partido para deixar o governador à vontade do seu apoio ao Silval".





Fonte: RD News

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