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Politica MT
Sexta - 29 de Janeiro de 2010 às 01:02
Por: Flávia Borges

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou que o processo que culminou na cassação do mandato do prefeito de Alto Paraguai, Adair José Alves Moreira (PMDB), retorne para a 7ª Zona Eleitoral de Diamantino. Conforme o relator do recurso interposto pelo peemedebista, juiz Eduardo Jacob, a vice-prefeita Tânia Regina Siqueira, não foi ouvida no processo. Os juízes Yale Sabo Mendes e Samir Hammoud acompanharam o voto do relator. Já o desembargador Juvenal Pereira da Silva rejeitou a preliminar de nulidade processual, assim como Vandymara Galvão Zanolo e José Pires da Cunha, que havia pedido vista na sessão desta quarta (27). Coube ao presidente do TRE, desembargador Evandro Stábile, desempatar a votação. Agora, Adair permanece no cargo até que o processo seja julgado novamente.

O peemedebista teria declarado repasse ao comitê eleitoral de R$ 43,6 mil, quando, na verdade, seriam R$ 44,1 mil. Já a arrecadação declarada pelo partido foi de R$ 40,4 mil. Essa confusão levou à cassação dos dois registros. Em sua defesa, Adair alegou "lapso" e disse que houve algum erro na entrega das notas. Ele garantiu também que o repasse aconteceu de forma legal e que efetuou o registro de diversos veículos no mesmo recibo por indisponibilidade de recibos eleitorais. Adair é acusado ainda de abuso de poder econômico e político na campanha eleitoral de 2008, quando se elegeu prefeito com 1.645 votos.

Adair permaneceu afastado do cargo entre os meses de julho e setembro do ano passado. Diane Alves (PR) comandou o município durante o período. Logo após deixar o cargo, a republicana foi acusada por um grupo de vereadores, alguns inclusive do mesmo partido que ela, por diversas irregularidades. Os parlamentares reclamaram que Diane teria recolhido R$ 38,9 mil dos servidores nas folhas de pagamento de julho e agosto, mas não teria repassado o montante à Caixa Econômica Federal. Ela teria dispensado ainda licitação para compra de combustíveis e de outros produtos.

Diane, que "abocanhou" 1.354 votos em 2008, é esposa do ex-prefeito Alcenor Alves de Sousa, que comandou a prefeitura por 2 anos, em substituição a Umbelino Campos, o Bilú. Ele não pôde tentar a reeleição porque foi julgado inelegível, já que não conseguiu comprovar a aplicação dos R$ 50 mil repassados ao município pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação, em dezembro de 2001, com vistas à aquisição de veículo automotor de transporte coletivo.





Fonte: RD News

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