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Cidades/Geral
Quinta - 02 de Abril de 2009 às 13:50
Por: Rosana Persona

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No mês de março, foram implantadas quatro Unidades de Observação (UO) de trigo de sequeiro nos municípios de Tangará da Serra, Campo Verde e Alto Taquari e para avaliação de materiais genéticos novos. O coordenador da Câmara Técnica do Trigo e pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro ressalta que o Estado faz parte do Zoneamento Agrícola Brasileiro e o cultivo do trigo é mais uma opção para o produtor durante o período do vazio sanitário da soja.

Para o mês de maio está previsto a implantação também de quatro Unidades Demonstrativas de trigo irrigado em Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Paro salienta que o irrigado tem apresentado respostas positivas com uma produtividade entre 70 a 75 sacas por hectare, inclusive com uma qualidade de grão comparado aos melhores trigos importados.

As variedades IAC 350, BR 18, Aliança, BRS Guamirim, BRS 208, BRS 254, BRS 264 e Brilhante estão sendo testados para trigo de sequeiro e irrigado. Segundo Paro, a BRS Guamirim e 208 estão em fase inicial no Estado e a BR 18 continua sendo o material de grande potencial com tolerância à doença bruzone e a variedade IAC 350, que apresenta boa adaptação climática é a mais indicada para produção de massas, em especial de macarrão. Ele informa que o cultivo do trigo evita doenças como a esclerotínea, que atinge a soja e também é conhecida como mofo branco, que normalmente aparece com a rotação das culturas de feijão e soja. O trigo surge para quebrar essas doenças nas áreas de irrigação. “A cultura do trigo é mais uma alternativa de manejo de solo, reduz o uso de insumos na cultura principal (soja), com ganhos ambientais para a propriedade”, esclarece Paro.

Reunião

A Câmara Técnica do Trigo (CTT) realiza no dia 30 de abril, a segunda reunião do ano de 2009, com a participação do engenheiro agrônomo da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Fábio Turra que apresenta as dificuldades e possibilidades da triticultura nas cooperativas, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fernando Mendes Lamas fala sobre o apoio da pesquisa do trigo no Estado de Mato Grosso, Marco Antonio Batista do grupo Emege enfoca proposta de participação na cadeia do agronegócio do trigo na região e também produtores rurais , empresários e outros . A reunião acontecerá no auditório da Famato, a partir das 8 horas.





Fonte: Empaer/MT

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