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Economia
Quarta - 18 de Março de 2009 às 17:32

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A crise financeira internacional poderá adiar o reajuste salarial do funcionalismo público previsto para julho, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente Lula disse que o governo não precisar provocar medo antecipadamente. Como a decisão precisa ser tomada somente no meio de junho, o presidente questionou "por que eu tenho que ter pressa?".

Ele disse que, "com muita paciência", tem vontade de seguir o acordo. "Deus queira que [a economia] volte à normalidade logo, para que a gente não tenha que mexer em nada", disse o presidente.

O objetivo é cumprir o acordo de reajuste. "Temos um acordo, a minha ideia é cumprir esse acordo, e só não cumprirei se houver alguma anormalidade".

Emprego

Lula disse ainda não ser necessário vincular os empréstimos realizados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) à criação de empregos, porque o investimento na criação de novas plantas industriais naturalmente gera empregos.

No entanto, os empréstimos do Banco do Brasil e da Caixa para capital de giro deveriam ser vinculados à condição de que as empresas não demitam.

"Eu não tenho dúvida de que o dinheiro do BNDES é para gerar emprego. Não tem como automatizar a construção de uma fábrica", disse. "Apenas no dinheiro para capital de giro é que nós temos esse problema", explicou.

O presidente ressaltou sua intenção de garantir o emprego, até por já ter ficado sem. "Eu fiquei um ano e meio desempregado. Eu sei o que acontece na vida de um trabalhador."





Fonte: Folha Online

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