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Economia
Terça - 17 de Março de 2009 às 13:23
Por: France Presse

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O corte de 1.700 postos de trabalho no mundo anunciado hoje pela Nokia terá "impacto mínimo" no Brasil, informou a assessoria de imprensa da fabricante finlandesa de telefones celulares.

"Os impactos na operação brasileira serão mínimos e não estamos autorizados a divulgar números locais", diz nota divulgada à imprensa no Brasil. Já comunicado mundial da Nokia diz que "onde for possível, a Nokia fará consultas com os representantes dos trabalhadores sobre esses planos".

Além do Brasil e Finlândia, a companhia opera na China, EUA, Índia, Alemanha, Reino Unido, Hungria, México e Coreia do Sul.

O diretor de comunicação da Nokia, Arja Suominen, disse que a nova redução do quadro de funcionários integrará os planos anunciados em dezembro para o corte de custos em pelo menos 700 milhões de euros (US$ 911 milhões) nos próximos dois anos. "Desde então anunciamos várias iniciativas. Esta é uma iniciativa nova", afirmou.

No dia 24 de fevereiro a Nokia informou que planejava demitir mil funcionários em todo o mundo, priorizando as aposentadorias antecipadas. No dia 11 do mesmo mês, a empresa já havia anunciado o plano de reestruturação, mas previa um número menor de demissões --à época foram anunciadas 410 demissões. Também havia sido anunciada a suspensão temporária de outros 2.500 postos de trabalho na Finlândia.

Em janeiro, a Nokia informou que seu lucro caiu 32% no quarto trimestre de 2008, para 576 milhões de euros, pela queda das vendas e dos preços dos produtos. Além disso, o faturamento caiu 19,4%, ficando em 12,66 bilhões de euros. No último trimestre de 2008 as vendas diminuíram em todo o mundo, incluindo os países emergentes. A América Latina foi a única região que registrou uma tendência contrária, com um aumento de vendas da marca Nokia de 7,9%.

O diretor-executivo da companhia, Olli-Pekka Kallasvuo, afirmou em um comunicado divulgado então que a indústria de telefonia celular foi afetada pelos efeitos da crise financeira mundial, que reduziram a confiança dos consumidores e as possibilidades de conseguir crédito.





Fonte: Folha Online

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