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Economia
Quarta - 24 de Setembro de 2008 às 17:46

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O setor da construção civil fechou agosto deste ano com crescimento de 11,4% em relação ao mesmo mês de 2007 e liderou a relação proporcional entre os setores pesquisados pela Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). De julho de 2008 para o mês passado, o setor também ficou a frente com crescimento de 2,6% nas pessoas empregadas.

Segundo o levantamento, a construção civil é seguida pelo comércio (7,9%), serviços (5,9%), outros (2,7%) e indústria (0,9%). No total, o acréscimo de pessoas empregadas atingiu 5,4% em um ano. Em agosto de 2007, existiam 849 mil pessoas empregadas na construção civil enquanto no mesmo mês deste ano foi verificada a existência de 946 mil trabalhadores.

Em 12 meses, a região metropolitana de Recife registrou o maior percentual de crescimento (15,7%) da construção civil entre as seis capitais pesquisadas. Em segundo lugar aparece Belo Horizonte, com 14,1%, seguido por Salvador (13,3%), São Paulo (10,6%), Distrito Federal (8,7%) e Porto Alegre (8%).

Apesar da alta no ano, Recife também aparece com destaque negativo na geração de vagas na construção civil, com redução de 4,8% entre julho e agosto deste ano. A região metropolitana de Porto Alegre foi a outra que registrou queda do emprego no setor, com índice negativo de 2,1%. Belo Horizonte (6,6%) e São Paulo (3,9%) puxaram a média total para 2,6% no mês. Salvador e Distrito Federal fecharam agosto estável em relação a julho.

"A queda verificada em Recife e Porto Alegre pode ser explicada pelo aumento das chuvas, que atrapalharam as obras", explicou a economista do Dieese Patrícia Lima Costa. Segundo ela, o que impulsionou o setor na Grande BH foi o aumento de contratações para obras públicas.

Outro aspecto do levantamento destacado pela economista do Dieese trata do aumento de 1,9% de contratações sem carteira assinada entre julho e agosto deste ano, contra crescimento de 1,2% de novas vagas formais. No ano, o crescimento foi de 5,7% e 8,3%, respectivamente.

"A gente atribui esse crescimento [de vagas sem carteira assinada] as incertezas da economia", afirmou Costa.





Fonte: Folha Online

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