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Economia
Terça - 26 de Agosto de 2008 às 07:52

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O mercado de seguros em Mato Grosso deve fechar 2008 com um crescimento recorde: 42% em relação a 2007. A projeção é de Ricardo Gomes dos Santos, diretor da Tunna Corretora de Seguros, com sede em Cuiabá. Segundo ele, a média de crescimento do setor no país é de 12% ao ano. “Mas nosso estado tem apresentado um desempenho extraordinário, sobretudo em função de seu crescimento econômico e do aumento do poder aquisitivo da população”, afirmou.

Segundo Santos, o aquecimento da economia acaba por gerar um impacto imediato no aumento do consumo de bens – fato que aumenta, também, a preocupação em proteger o patrimônio. “As famílias que adquirem bens de maior valor, como automóveis, ou equipamentos eletrônicos para suas casas, se conscientizam sobre a necessidade de proteger esse patrimônio”, explicou.

Outro impacto positivo no segmento, segundo ele, é que o aumento da renda possibilita o acesso a seguros pessoais, como os de vida, saúde e acidentes. “A população passa a enxergar isso como investimento, e não gasto”, assinalou Santos.

Um exemplo do crescimento desse mercado pode ser aferido pelo próprio desempenho de sua empresa. Há 15 anos no mercado, a Tunna cresceu 35% em 2007. E a expectativa é fechar 2008 com um crescimento de 44% em relação ao ano anterior. “Só nos primeiros sete meses deste ano conseguimos superar todo o volume comercializado em 2007. São dados contundentes e animadores para o setor”, afirmou.

Parte dessa expectativa é motivada, também, por um contrato fechado ontem, em que a multinacional Tókio Marine e Nichido Fire Insurance - do grupo Millea Holdings, o 7º maior do mundo-, através da Tunna Corretora, atenderão o SICOOB (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. São mais de 19 mil consumidores em potencial nos dois estados.

Em nível nacional, o ano de 2008 também promete surpreender. No ano passado, o lucro líquido do setor foi de R$ 6 bilhões. O resultado, no entanto, poderia ter sido maior, já que o faturamento cresceu 15%, ou R$ 74,3 bilhões. O patrimônio líquido aumentou 19% (R$ 30,8 bilhões) e as reservas subiram 23% - R$ 145 bilhões. A carteira de investimento chegou a R$ 158 bilhões, 25% a mais que no exercício anterior. As vendas totais de seguros patrimoniais e de responsabilidade civil somaram R$ 27,7 bilhões em 2007 (9% mais que em 2006).





Fonte: Olhar Direto

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