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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 22 de Julho de 2008 às 15:01

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Os carteiros da Grande Cuiabá irão fazer horas extras durante os finais de semana para regularizar a entrega das correspondências. Cerca de 30% dos profissionais voltaram ao serviço normal, ontem, depois de 17 dias de paralisação. Com a greve, mais de 220 mil correspondências entre cartas, duplicatas, cobranças, documentos e diversas encomendas deixaram de ser entregues.

De acordo com o gerente de operações dos Correios do Estado, Oswaldo Cézar Chepp, a entrega ficou prejudicada um pouco nos cinco Centros, mas apesar do acúmulo de correspondências no Centro de Distribuição Domiciliar (CDD), o impacto não foi tão grande quanto nas greves anteriores.

"Este problema já está resolvido. Aqui no CDD está tudo ocorrendo tranqüilamente. Hoje, em quatro Centros, os trabalhos já estão normalizados. Contratamos obras terceirizadas e os funcionários vão usar o banco de horas para compensar os dias paralisados. Em uma semana a entrega das correspondências deve voltar ao normal", revelou Oswaldo Chepp.

Oswaldo relata, ainda, que na reunião de ontem tudo correu tranqüilamente, mas as negociações continuam com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) nos próximos 90 dias. "Os dias parados não serão descontados, também os carteiros terão um adicional de risco de 30% sobre 100% e a negociação do plano de carreira", explicou Oswaldo.

Já algumas correspondências não poderiam esperar pela regularização dos serviços. É o caso de citações e intimações judiciais. Preocupados com o cumprimento no prazo dos ofícios que dependeriam dos Correios, um escritório de advocacia resolveu arcar com custos alternativos, investimento de 20% a 30%.

Segundo o advogado Gustavo Nahasan, foi preciso tirar dinheiro do próprio bolso para não correr o risco de ter prejuízos com os processos jurídicos em andamento. "Além dos prejuízos da justiça, com cartas que ficaram paradas, outro problema maior foi o transporte de mala-direta. Tivemos que pagar alguns caminhões para fazer o transporte. Temos muitos clientes madeireiros e de lugares muito distantes da capital, o que resultou em um valor altíssimo", reclamou Gustavo.





Fonte: TVCA

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