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Domingo - 19 de Maio de 2013 às 21:07

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O governador Silval Barbosa (PMDB) ainda resiste em fazer quaisquer análises a respeito do pleito de 2014, mas já avisa aos adversários do grupo partidário a qual pertence que não existe “eleição ganha”. A afirmação soa como um recado ao PDT, que já aponta o senador Pedro Taques como possível candidato, já considerado um dos “favoritos” para vencer a disputa, que só deve começar a se intensificar a partir de outubro, um ano antes do pleito.
 


Ochefe do Executivo usa como exemplo o quadro que compôs a eleição municipal de 2012. Considerado “azarão”, o ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral (PT), que disputou na chapa com o PMDB, deu trabalho ao prefeito Mauro Mendes (PSB), que já era considerado quase eleito, mesmo antes da disputa.
 


Para Silval, não existem candidatos favoritos à sua sucessão. Ele afirma que mesmo nomes pouco cotados ainda têm chances acabarem eleitos. “Cada eleição é diferente uma da outra. Eleição é trabalho. Não existe esse clima de já ganhou”, diz.
 


Dentro dessa análise, o peemedebista considera que, além dos senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), o vice-governador Chico Daltro (PSD) ou mesmo o deputado estadual José Riva (PSD) poderiam se sair muito bem como postulantes.
 


Já sobre sua própria candidatura ao Senado, Silval ainda é reticente. Apenas se limita a repetir que o pleito dependerá da discussão com a base aliada.
 


Por enquanto, ele considera que a preocupação maior é concluir o governo da melhor forma possível, com a finalização dos projetos propostos durante seu mandato. Porém, em caso de participação, já classifica Daltro como um “exímio trabalhador”.
 


“Minha definição vai depender da coligação. Vou debater com os partidos da base. Mas as ações desenvolvidas são do Estado, portanto, do vice-governador também. Mato Grosso estaria bem conduzido”, avalia Silval, em referência à necessidade de se afastar do comando do governo para concorrer.
 


Caso Silval decida se candidatar, terá de se desincompatibilizar do cargo até abril do ano que vem. A definição deve começar a ser discutida em breve. PT e PMDB devem se reunir nos próximos dias para escolha dos nomes que concorrerão ao governo, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
 


O cacique peemedebista, deputado federal Carlos Bezerra, afirma que a legenda possui vários nomes fortes para disputar. Até o momento, no entanto, o que está mais adiantado no cenário eleitoral são as conversações para formação de alianças.
 


“Vamos iniciar um debate estadual com encontros regionais. Vamos conversar com o PT e entrar internamente. Mas o PT vai estar junto com o PMDB. Isso já foi fortalecido”, adianta.





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