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Polícia Brasil
Terça - 30 de Outubro de 2007 às 14:24

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A Justiça de Almirante Tamandaré (PR) decretou nesta terça-feira (30) a prisão de mais três seguranças da empresa Centronic. Eles são suspeitos de participarem da morte do estudante Bruno Coelho, de 19 anos, que foi torturado e morto no dia 3 de outubro.

Segundo o delegado-titular de Almirante Tamandaré, Jairo Estorílio, os três homens estão foragidos. “Já encerramos o inquérito e agora vamos cumprir estes mandados de prisão”, informou Estorílio. O delegado também pediu a prisão preventiva de Nilson Godoy, proprietário da Centronic, mas a Justiça a negou.

Outros três seguranças da empresa, que também são acusados de participar da morte do estudante, estão presos desde 17 de outubro, segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná.

Estudante morto

Bruno Coelho desapareceu no dia 3 de outubro e o corpo o foi encontrado uma semana depois. No dia 17 de outubro, três vigias da empresa Centronic Segurança e Vigilância confessaram ter agredido o jovem quando ele pichava um muro, segundo a polícia.

De acordo com a polícia, em depoimento, os três disseram que pegaram o estudante quando ele pichava um muro. Ainda de acordo com a polícia, os vigias disseram que o garoto foi levado para a sede da companhia, onde teria sido torturado por seis pessoas. Em seguida, o menino foi deixado em um matagal em Almirante Tamandaré, onde foi morto com dois tiros na cabeça.

Em nota, a Centronic negou que seja orientação da empresa agredir pichadores. “É nossa política prestar serviços de segurança e vigilância com respeito às leis e à vida humana. A empresa está disposta a apurar as denúncias que identifiquem os profissionais responsáveis por ordenar eventuais atos de violência contrários à nossa política.”

A empresa informa ainda que, se forem identificados, os profissionais serão investigados. Se for constatado o crime, serão responsabilizados na forma da lei.





Fonte: G1

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