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Economia
Terça - 30 de Outubro de 2007 às 09:25
Por: Sergio Roberto

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Mato Grosso se prepara para ser um grande centro de produção de etanol do País. Diante desta expectativa, já são realizados estudos no sentido de implantar em até quatro anos um poliduto que poderá vir da região sul do Brasil. A informação foi repassada pelo deputado estadual Wagner Ramos (PR), durante encontro com investidores realizado no Sindicato Rural de Tangará da Serra.

Segundo Ramos, o projeto do poliduto já está em apreciação pela Petrobrás através da Transpetro, subsidiária da estatal, com intermediação do Governo do Estado de Mato Grosso. O poliduto viria de Paranaguá, no estado do Paraná, passaria por Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e chegaria em Mato Grosso passando pelas cidades de Rondonópolis e Cuiabá, até chegar em Nova Olímpia. “Teríamos um poliduto com três tubulações, sendo uma para escoar o etanol produzido aqui na região e outras duas pelas quais chegariam diesel e gasolina”, explicou. O parlamentar observou que o poliduto representaria uma redução significativa de custos com a desoneração dos combustíveis a partir da eliminação das despesas com frete. “Com o poliduto teremos combustíveis a preços melhores para o mercado interno de Mato Grosso, sem contar que o preço do nosso etanol ficaria competitivo, já que haveria uma equiparação com os preços praticados no Paraná”, completou.

META – Contudo, para viabilizar a implantação do poliduto até Nova Olímpia, há algumas metas a alcançar em termos de produção. Segundo o deputado estadual Wagner Ramos, a viabilidade de um investimento num projeto desta envergadura passa por uma produção mínima de 4.200.000 litros de etanol na região compreendida entre os estados do Paraná e Mato Grosso. No total, os dois estados, somados ao Mato Grosso do Sul, produzem 3.500.000 litros de etanol, sendo 1.500.000 no Paraná, 1.200.000 litros no Mato Grosso do Sul e 800.000 litros em Mato Grosso. “Falta pouco para atingir esta meta e nós temos projetos no Estado que poderão suprir esta margem que ainda falta. Acredito que em quatro anos, talvez em três anos e meio, poderemos contar com o poliduto aqui perto, em Nova Olímpia”, disse o deputado, citando os dois projetos da Ciaterra Participações que, juntos, responderão por um processamento de 5.000.000 de toneladas de cana-de-açúcar por safra.





Fonte: Assessoria

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