<b>Poliduto poderá chegar em menos de 4 anos em Nova Olímpia, diz Ramos</b>
Segundo Ramos, o projeto do poliduto já está em apreciação pela Petrobrás através da Transpetro, subsidiária da estatal, com intermediação do Governo do Estado de Mato Grosso. O poliduto viria de Paranaguá, no estado do Paraná, passaria por Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e chegaria em Mato Grosso passando pelas cidades de Rondonópolis e Cuiabá, até chegar em Nova Olímpia. “Teríamos um poliduto com três tubulações, sendo uma para escoar o etanol produzido aqui na região e outras duas pelas quais chegariam diesel e gasolina”, explicou. O parlamentar observou que o poliduto representaria uma redução significativa de custos com a desoneração dos combustíveis a partir da eliminação das despesas com frete. “Com o poliduto teremos combustíveis a preços melhores para o mercado interno de Mato Grosso, sem contar que o preço do nosso etanol ficaria competitivo, já que haveria uma equiparação com os preços praticados no Paraná”, completou.
META – Contudo, para viabilizar a implantação do poliduto até Nova Olímpia, há algumas metas a alcançar em termos de produção. Segundo o deputado estadual Wagner Ramos, a viabilidade de um investimento num projeto desta envergadura passa por uma produção mínima de 4.200.000 litros de etanol na região compreendida entre os estados do Paraná e Mato Grosso. No total, os dois estados, somados ao Mato Grosso do Sul, produzem 3.500.000 litros de etanol, sendo 1.500.000 no Paraná, 1.200.000 litros no Mato Grosso do Sul e 800.000 litros em Mato Grosso. “Falta pouco para atingir esta meta e nós temos projetos no Estado que poderão suprir esta margem que ainda falta. Acredito que em quatro anos, talvez em três anos e meio, poderemos contar com o poliduto aqui perto, em Nova Olímpia”, disse o deputado, citando os dois projetos da Ciaterra Participações que, juntos, responderão por um processamento de 5.000.000 de toneladas de cana-de-açúcar por safra.
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