Dólar fecha em baixa de 0,77%, com taxa de R$ 1,794
De acordo com Ures Folchini, da tesouraria do banco WestLB no Brasil, mais do que o ingresso de capital externo é a expectativa de fluxo, amparada na agenda de IPOs, além da balança comercial, o que pressiona a taxa de câmbio. "O mercado está enxergando um fluxo bom mais à frente", observou, citando em particular o IPO da Bovespa.
A distribuição de ações da Bovespa soma R$ 6,625 bilhões, supera em termos de volume a colocação da Redecard, que levantou R$ 4,642 bilhões no mercado, em julho passado, e tornou-se o maior IPO realizado na Bolsa paulista desde a retomada das ofertas, em 2004. A estréia dos papéis está agendada para amanhã.
Folchini pondera, contudo, que o mercado de câmbio doméstico está bastante sensível ao ambiente financeiro internacional, que permanece bastante volátil. E isso evita uma reação mais agressiva nos preços do dólar. Mesmo assim, o segmento cambial é o que menos sofre em momentos de piora no exterior e é o primeiro a reagir quando o quadro melhora no cenário externo, disse o profissional.
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