Guerra no PDT continua; novos trabalhistas atacam brizolistas históricos por cargos federais e eleições
Os “brizolistas históricos” – e que se dizem também “convictos” – apoiaram a indicaçã de Furlan e atacaram a assessoria do deputado estadual Otaviano Pivetta, atual presidente do partido no Estado, de agir como “quinta coluna”. O mesmo que atacar Pivetta. Rodrigo Rodrigues, porém, contra-ataca com números. Segundo ele, o deputado assumiu em maio a sigla no Estado e existia somente 36 diretórios nos municípios. “Hoje temos 122” – diz. Rodrigues vai mais além e acusa “duas ou três pessoas” que estariam “usando o PDT como meio de vida”.
Ácido, Rodrigo afirma que “militante tem que doar-se e não tirar do partido”. E vai mais além: “Estas mesmas pessoas querem apoiar Wilson Santos para a reeleição”. Santos, atualmente no PSDB, já pertenceu ao PDT. Historicamente, os “brizolistas” sempre estiveram em apoio ao grupo então liderado pelo falecido governador Dante de Oliveira.
“O partido não pode ficar refém de algumas pessoas" – diz o militante da Executiva Regional. Rodrigo se diz indigando com a postura dos históricos. “A Executiva tem onze membros e não tem caciquismo” – frisou. Segundo ele, para a sucessão em Cuiabá haverá discussão institucional. Ele adiantou que, além de idéias, o PDT deve propor um plano arrojado na area educacional. E arrematou: “Podemos muito bem termo o nosso candidato para disputar a prefeitura".
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