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Economia
Sexta - 05 de Outubro de 2007 às 23:59

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QUITO, 5 Out 2007 (AFP) - O presidente do Equador, o socialista Rafael Correa, disse nesta sexta-feira que seu governo respeita a rentabilidade das petroleiras estrangeiras, após assinar na véspera um decreto que reduz a participação das multinacionais de 50% para 1% na renda excedente obtida com a alta nos preços do petróleo.

"A rentabilidade está sendo respeitada", disse Correa. "Estamos detendo perdas extraordinárias que o país sofria" com a regras precedentes.

"Como podem falar em confisco se o petróleo é nosso?", declarou.

A redução drástica da renda extra sobre o preço fixado nos contratos afetará as empresas Petrobras, Andes Petroleum (China), Repsol-YPF (Espanha), City Oriente (Estados Unidos) e Perenco (França).

"Durante anos certas empresas petroleiras têm obtido rentabilidade de 200% a 300%, e algumas sequer pagaram impostos", disse o presidente, sem citar nomes.

"Com o incremento do preço do nosso petróleo - porque o petróleo, de acordo com a nossa Constituição, é do povo equatoriano - há ganhos extraordinários que não têm que ir para mãos privadas, e sim para o Estado".

O Equador é o quinto produtor sul-americano de petróleo, com média diária de 536.000 barris em 2006, sendo 46,2% produzido pela estatal Petroecuador e os restante por empresas privadas.





Fonte: AFP

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