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Politica Brasil
Sexta - 28 de Setembro de 2007 às 14:54
Por: Catarine Piccioni

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Cacique do PMDB, o deputado federal Carlos Bezerra ressaltou nesta sexta-feira, em discurso durante o ato de filiação de Guilherme Maluf (secretário de Saúde de Cuiabá) e Lutero Ponce (presidente da Câmara de Vereadores), que “o partido subsiste sem estar no poder”. “O PMDB está se preparando como nunca se preparou para as eleições e vai dar um show de vitória. Nem o partido do governador (Blairo Maggi, do PR) tem a nossa estrutura partidária. Não temos cargo nem de porteiro neste governo. Mas não trazemos pessoas para o partido em troca de benesses, vantagens, mas por ideal”, disse Bezerra.

Também em discurso, Bezerra negou qualquer pré-acordo para apoiar o projeto de reeleição do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). Ligados ao tucano, Maluf e Ponce -- que também negaram qualquer conversa visando a vaga de vice em uma eventual chapa encabeçada por Santos -- sinalizam o interesse em apoiá-lo.

“Quem vai decidir a vida do PMDB é o próprio partido, nossa militância. Não podemos fazer (do partido) um curralzinho impedindo a entrada e a saída das pessoas. Nunca fomos e nem seremos partido de aluguel. O PMDB nasceu combatendo a ditadura e não pode ser mau exemplo. Não aceitamos compadrio nem vantagens pessoais”, reforçou Bezerra. “O PMDB não está mais próximo nem do PT nem do PSDB”, tergiversou.

Na mesma linha, o deputado licenciado Guilherme Maluf, ex-PSDB, afirmou que, caso o PMDB não tenha candidatura própria, não haverá imposições. O discurso em defesa de candidatura própria na Capital soou pouco convincente.

Pré-candidato a prefeito de Sinop, o deputado estadual Juarez Costa foi o único a citar, com veemência, o nome de Maluf como possível candidato ao Palácio Alencastro. “Guilherme será o melhor prefeito porque tem caráter”.

“A bandeira do PMDB continua hasteada mesmo com a perda de um pré-candidato a prefeito de Cuiabá”, exortou o vereador Domingos Sávio, atual presidente do diretório municipal, em referência ao deputado Walter Rabello, que migrou para o PP alegando falta de estrutura no partido comandado regionalmente por Bezerra.

Já o vereador Lutero Ponce, ex-PP, disse que seu comportamento na Câmara não deve mudar porque ele atua independentemente de bancada. “Não fomos valorizados no PP”, comentou, acrescentando que “jamais estaria num partido para amarrar a candidatura a vice-prefeito”.

“No PP, não fui chamado para conversar sobre a ida do Rabello para o partido. Não houve respeito”, reclamou. Em dezembro, quando Maluf assumir o comando do diretório do PMDB em Cuiabá, o ex-pepista ocupará um posto na executiva.





Fonte: Olhar Direto

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