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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quinta - 27 de Setembro de 2007 às 23:23

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Ademir Oliveira do Rosário, assassino confesso dos irmãos Francisco Oliveira Neto, de 14 anos, e Josenildo José Oliveira, de 13, na Serra da Cantareira, Zona Norte de São Paulo, contou à polícia, em seu depoimento, que teve visões com animais antes de cometer o crime.

Ele fez esta revelação em depoimento à delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa ((DHPP), Cíntia Tucunduva. "Ele disse que tinha visões com animais e que estava sendo atacado por eles. Quando os dois adolescentes o contestaram, que não estavam vendo nada, ele desferiu as facadas. Era assim que ele agia. Falava que ele via coisas e daí atacava", relatou a delegada, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27).

Ao iniciar o depoimento à polícia, o maníaco chegou a negar os assassinatos. "Quando começamos a descrever os fatos, ele acabou confessando o crime. E disse estar arrependido", disse Francisco Petrarca Neto, delegado do DHPP, na coletiva.

Possível comparsa

A polícia de São Paulo está investigando a possibilidade de Ademir Oliveira do Rosário ter tido a ajuda de um comparsa em alguns dos ataques a jovens na Serra da Cantareira.

A suspeita surgiu depois de um celular da irmã dele ter sido apreendido na casa do maníaco. No aparelho, a polícia encontrou fotos de adolescentes e, em uma delas, de um adulto em cima de uma pedra.

"A princípio, ele agiu sozinho nos casos de ataques já comprovados. Mas estamos investigando se ele teve ajuda de alguém ou não em outros casos que possam surgir", disse a delegada Cíntia.

13 vítimas

Ao todo, diz a delegada, o acusado fez 13 vítimas desde março, das quais seis já o reconheceram. Em março, ele abordou três adolescentes em incidente de atentado violento ao pudor. Em agosto, foram mais cinco adolescentes e, neste mês, além das duas mortes, houve três vítimas, sendo que um jovem foi violentado.

Segundo a polícia, ele ficava numa pedra na região da Serra da Cantareira esperando adolescentes passarem e escolhia as vítimas aleatoriamente. O acusado recebeu permissão de saída do Hospital Psiquiátrico de Franco da Rocha em 25 de novembro de 2006.





Fonte: G1

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