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Cidades/Geral
Quinta - 27 de Setembro de 2007 às 23:06

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Ao menos 300 bancários das cidades de Cuiabá e Várzea Grande que participaram na noite desta quinta-feira da assembléia geral convocada pelo sindicato da categoria decidiram dar uma trégua aos banqueiros até terça-feira (2), quando retomam o assunto.

Isto é, as agências bancárias das duas cidades funcionam nesta terça-feira. A idéia inicial era fechar os bancos por 24 horas.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 10,03%, mas seus patrões propuseram um índice bem menor: 4,82%. Os bancários rejeitaram a proposta e aguardam uma nova negociação que ocorre amanhã, em São Paulo.

Os bancários também decidiram permanecer em ‘estado de greve’ até a próxima terça-feira, dia 02, quando acontecerá outra assembléia que irá avaliar a possível nova proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Caso contrário, a categoria irá iniciar uma greve geral em Cuiabá e Várzea Grande.

“Os bancários foram enfáticos ao assumir que querem greve geral, caso não avancem as negociações com os banqueiros. Eles expressaram a necessidade de construir um movimento forte, capaz de demonstrar que os trabalhadores possuem unidade para lutarem por seus direitos e suas novas conquistas”, afirma Arilson da Silva, presidente do Sindicato dos Bancários e bancário do ABN Real.

Após cinco rodadas de negociação, no dia 21, os banqueiros apresentaram uma proposta de reajuste de salários e benefícios em 4,82%, equivalente à inflação de 1º de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2007, e o mesmo formato da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, de 2006, corrigido apenas pela inflação.

Como conquista nova, os bancos propuseram a 13ª cesta-alimentação no mesmo valor da que é paga mensalmente.

Os trabalhadores do ramo financeiro reivindicam na Campanha Nacional 2007, reajuste salarial de 10,3%, que representa a inflação projetada entre 1º de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2007 mais 5,5% de aumento real; auxílio-refeição no valor de R$ 15,32 por dia de trabalho; 14º salário; auxílio-educação; garantia de emprego contra a dispensa imotivada – ratificação da convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho); melhores condições de trabalho, saúde, segurança bancária, entre outras cláusulas da Convenção Coletiva.





Fonte: Midia News/SEEB-MT

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