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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 04 de Setembro de 2007 às 16:27

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O relator da CPI do Apagão Aéreo no Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), voltou a disparar críticas contra a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Desta vez, o alvo foi o ex-superintendente de Planejamento e Gestão e ex-diretor comercial da empresa Fernando Brendaglia. Em depoimento nesta terça-feira (4), ele negou ter recebido vantagem no contrato entre a FS3 Comunicação e Sistemas e a estatal – o que é investigado pela comissão.

A FS3 foi contratada em 2003 por R$ 26 milhões para fornecer um software de gerenciamento de publicidade a 65 aeroportos administrados pela Infraero. O contrato foi suspenso em dezembro de 2005.

“Todo bandido nega. O Brendaglia disse que o preço pago foi o de mercado, mas não existia mercado. Todo mundo diz que o preço que poderia ser pago era de R$ 2 milhões ou R$ 3 milhões”, disse, após o depoimento, indagado sobre as declarações do ex-diretor.

Reação

Brendaglia reagiu. “Eu acho que as declarações são insanas, mentirosas. Se ele tivesse isso [comprovação de que houve superfaturamento] já teria apresentado. Acho absurda a alegação dele. Se ele tem alguém que faça por esse preço, que mostre”, disse.

“Acho que o software precisa continuar a ser usado para trazer os resultados que a empresa merece. Acho leviana a afirmação do senador. E covarde, porque não disse na minha frente”, complementou.

O ex-diretor disse ainda que se acha vítima de ataques “com fundamentação política”, pois nada foi provado contra ele. “Pegaram todos os contratos que eu assinei quando era diretor e estão fazendo uma ampla investigação. Não encontraram nada, ficam procurando pêlo em ovo”, afirmou.

E, justificou, depôs sob proteção de um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar “agressões verbais e morais”.





Fonte: G1

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