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Economia
Terça - 07 de Agosto de 2007 às 18:32
Por: Bianca Lemos

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BRASÍLIA, 7 de Agosto - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu nesta terça-feira (7), "a importância da construção de um grande estoque de gás natural para abastecer as usinas térmicas geradoras de energia". Em entrevista a agência de notícia inglesa Reuters, ele garantiu que essa alternativa seria ideal para evitar a queima de fontes de energia sujas, como carvão e óleo diesel, esse último muito utilizado em usinas térmicas geradoras de energia.

O futuro energético do País tem preocupado parlamentares e especialistas do setor. Debates em defesa da construção de grandes obras intensificaram-se após a divulgação de um estudo do engenheiro civil e consultor, Humberto Viana Guimarães. Segundo ele, é preciso mais investimento em obras de grande porte para que se crie a capacidade de exploração de todo o gás natural existente nas reservas brasileiras. "A atenção tem de estar voltada para o investimento em infra-estrutura e para a auto-suficiência energética do País", explicou Humberto.

O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO), acredita que há meios de impedir o racionamento nos próximos anos, mas é preciso força de vontade. "Não é possível que depois de dez anos teremos de limitar o uso de energia, sendo que existem obras capazes de atender a demanda", disse o deputado.

Tolmasquim também destacou necessidade de haver uma redução nos prazos para liberação de licenças ambientais. "Com restrições ambientais vai se demorar a construir obras e a poluição ao meio ambiente será maior a cada dia", acrescentou.

Ele sugeriu diminuir de 18 meses para 4 meses o prazo na concessão de licenças. "A prioridade é segurança, mas objetivo é permitir maior participação dessa fonte na oferta de energia a partir de 2012", disse o executivo.

Para o senador e líder de governo, Valdir Raupp (PMDB-RO), a construção do Gasoduto Urucu-Porto Velho é a alternativa para a produção e abastecimento de energia na Região Norte do País.

De acordo com o líder, existem entraves burocráticos que estão dificultando a execução do projeto. A instalação do gasoduto que ligará a Província Petrolífera de Urucu à capital de Rondônia impedirá a queima diária de 1,3 milhão de metros cúbicos de óleo diesel, reduzindo o impacto ambiental e diminuindo os gastos do governo federal. "Estamos trabalhando para isso. A obra vai sair", assegura o líder.




Fonte: Agência Informe

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